AUTOGESTÃO E AUTONOMIA: ANALISANDO OS REFLEXOS DE PROCESSOS AUTOGESTIONÁRIOS DE PRODUÇÃO DE MORADIAS EM BELO HORIZONTE
DOI:
https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2023.v25i54.a49695Palavras-chave:
autogestão, autonomia, produção de moradias, consumo de moradias, Belo HorizonteResumo
O objetivo do artigo é compreender o legado propiciado por processos autogestionários de produção de moradias em Belo Horizonte, na intenção de avaliar se o conteúdo autonomista que permeia sua origem se concretiza. Quatro experiências belo-horizontinas foram analisadas a partir de entrevistas com pessoas diretamente envolvidas no processo produtivo: os conjuntos habitacionais Urucuia, Vilarégia e Serra Verde – resultantes de programas de políticas públicas – e a vila Eliana Silva, que nasce como uma ocupação urbana. Primeiramente discute-se o conceito de autogestão e de sua base sustentadora, a autonomia. Em seguida, revela-se como a autogestão é operacionalizada no nicho da produção de moradias. Posteriormente, elucida-se como acontece o processo de acesso à terra e o trabalho no canteiro de obras com a intenção de detectar os reflexos no cotidiano atual. As considerações finais indicam caminhos para que o potencial autonomista se alargue nas experiências de produção de moradias.
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