RELAÇÃO ENTRE A BIOMASSA DA VEGETAÇÃO CAMPESTRE NATIVA E DADOS DE SENSORIAMENTO REMOTO ORBITAL

Autores

  • Carline Biasoli Trentin
  • Aline Biasoli Trentin
  • Dejanira Luderitz Saldanha

DOI:

https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2019.v21i45.a14187

Palavras-chave:

resposta espectral, sensor MODIS, Bioma Pampa

Resumo

As variações da resposta espectral da vegetação estão diretamente relacionadas com a quantidade de biomassa aérea produzida (estocada) além de outros pigmentos. O objetivo deste trabalho foi estimar a biomassa aérea da vegetação através de uma relação entre a biomassa da parte aérea da vegetação campestre nativa coletada em campo e dados de sensoriamento remoto orbital, considerando as estações quente e fria do ano. Para estimar a biomassa aérea da vegetação campestre nativa a partir de dados espectrais, foram analisados os dados de quantidade de biomassa aérea instantânea coletada em campo durante o período de 2012 a 2014 e os dados da resposta espectral da vegetação (medidos pelo sensor MODIS). A partir da elaboração de um perfil temporal dos dados e um gráfico de dispersão entre os valores de biomassa aérea e dados espectrais, foram realizadas análises de correlação e análise de regressão linear, verificando a relação existente entre estes dois conjuntos de dados. Desta forma, observou-se que a vegetação campestre nativa do bioma Pampa tem um comportamento sazonal bem definido, com período de crescimento das espécies nos meses quentes do ano. Foi verificada uma relação direta entre a biomassa aérea e os índices EVI e NDVI e a banda espectral do NIR, com maiores valores no verão e menores no inverno. O coeficiente de correlação foi significativo para as bandas do azul, vermelho, NIR, EVI e NDVI. Desta forma, o modelo resultante demonstrou a aplicabilidade das imagens MODIS para a estimativa da biomassa aérea da vegetação campestre.

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Publicado

2019-06-07

Como Citar

TRENTIN, C. B.; TRENTIN, A. B.; SALDANHA, D. L. RELAÇÃO ENTRE A BIOMASSA DA VEGETAÇÃO CAMPESTRE NATIVA E DADOS DE SENSORIAMENTO REMOTO ORBITAL. GEOgraphia, v. 21, n. 45, p. 98 - 106, 7 jun. 2019.

Edição

Seção

Artigos