Estatuto da forma cê: clítico ou palavra?
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.2010n29a33081Palavras-chave:
forma cê, clítico, palavra fonológica, Fonologia Prosódica, Cliticização.Resumo
O fato de investigações considerarem cê um clítico pronominal sintático e a constatação da possibilidade de esta forma aparecer em posições em que um clítico não aparece fizeram-nos questionar o seu caráter. Assim, baseados em dados extraídos da literatura atestada e publicada, além de construções do dialeto do Norte de Minas, constatamos, fundamentados na teoria da Cliticização e na Fonologia Prosódica, que cê se comporta não como clítico, mas como palavra plena. Ademais, propusemos, ancorados, ainda, na Fonologia Prosódica, que a atonicidade percebida em cê está no nível da frase e não da palavra. Nesse viés, a sua ausência de tonicidade ocorre em razão da possibilidade de alternância de proeminência acentual no nível da frase entoacional, que, por se relacionar a aspectos semânticos, sintáticos e de desempenho do falante, determina nó forte ou fraco a cê, ou seja, sua posição forte ou fraca na sentença.
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