Uma Dobra (Neo)Barroca: Modernidade, Pós-Modernidade e a inversão ideológica do Barroco

Autores

  • Vincenzo Russo Universidade de Bolonha/Universidade de Milão (Itália)

Palavras-chave:

Barroco. Neo-barroco. Teoria pós-moderna

Resumo

A invenção da categoria estético-cultural do Barroco é devedora de uma constelação conceitual que o pensamento moderno ajuda a codificar no âmbito das culturas europeia e sul-americana. Os novecentistas «retornos do barroco» participam, por um lado, na redescoberta teórica do século XVII (esquecido ou mesmo recusado pelo cânone historiográfico ou até “sequestrado” no contexto pós-colonial) e nas suas manifestações de arte e, por outro, na retomada formal e estilística (mas também de certos temas e figuras) por parte de alguns poetas e prosadores, já no início da segunda metade do século XX. O conceito de Neobarroco será analisado tanto na sua versão moderna como nas propostas críticas que a teoria pós-moderna foi construindo ao longo das últimas duas décadas.

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Biografia do Autor

Vincenzo Russo, Universidade de Bolonha/Universidade de Milão (Itália)

Licenciado e doutorado pela Universidade de Bolonha, Itália. Atualmente, é professor de Literatura e Língua Portuguesa nas Universidades de Bolonha e de Milão. Foi bolsista do Instituto Camões (2003) e da Scuola Superiore di Studi Umanistici da Universidade de Bolonha (2004-05). Entre as suas publicações, destacam-se Suspeita do Avesso. Barroco e Neo-Barroco na Poesia Contemporânea Portuguesa (Quasi, 2008); Tenebre Bianche. Immaginari coloniali fin-de-siècle (Diabasis, 2008). Organizou várias edições italianas de obras de autores portugueses: Eça de Queirós, José Luís Peixoto, Fernando Pessoa, Eduardo Lourenço, António Ramos Rosa e Boaventura de Sousa Santos.

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Publicado

2009-12-30

Como Citar

Russo, V. (2009). Uma Dobra (Neo)Barroca: Modernidade, Pós-Modernidade e a inversão ideológica do Barroco. Gragoatá, 14(27). Recuperado de https://periodicos.uff.br/gragoata/article/view/33106

Edição

Seção

Artigos de Linguagem