Diálogos em campo: uma co-construção de saberes sobre o trabalho

Autores

  • Dayala Paiva de Medeiros Vargens UERJ; CPII
  • Luciana Maria Almeida de Freitas UFF
  • Talita de Assis Barreto UERJ; PUC-Rio

Palavras-chave:

Pesquisa de campo. Dialogismo. Ergologia

Resumo

O objetivo deste artigo é propor algumas reflexões acerca das implicações teórico-metodológicas da pesquisa de campo sob a perspectiva da concepção dialógica de linguagem (BAKHTIN, 2003) e da abordagem ergológica da atividade (SCHWARTZ, 1997). São discussões nascidas em pesquisas que, apesar de possuírem objetos muito diferentes, têm em comum, além do marco teórico, a pesquisa de campo. Partimos do pressuposto teórico de que é impossível a objetividade na pesquisa, já que o apagamento das vozes trazidas pelo pesquisador é inexeqüível. No que diz respeito aos estudos de linguagem em situação de trabalho, faz-se imprescindível a instauração de um diálogo entre o trabalhador dos conceitos – o pesquisador – e os trabalhadores das atividades analisadas. As escolhas, portanto, passam por uma negociação entre todos os participantes da comunidade dialógica formada (FRANÇA, 2002).

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Biografia do Autor

Dayala Paiva de Medeiros Vargens, UERJ; CPII

Mestra em Lingüística pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e doutoranda em Letras Neolatinas (Língua Espanhola) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É professora de Espanhol da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e do Colégio Pedro II. Dedica-se a pesquisas que envolvem questões relativas ao ensino de línguas estrangeiras sob a perspectiva teórica da Análise do Discurso de base enunciativa e as Ciências do Trabalho. Tem publicado artigos em diversos veículos acadêmicos e participou da organização do volume Hispanismo 2006: Literatura Hispano-Americana.

Luciana Maria Almeida de Freitas, UFF

Docente da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense, é doutoranda em Letras Neolatinas (Língua Espanhola) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Mestra em Lingüística pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Suas investigações envolvem questões relativas ao ensino de Espanhol sob a perspectiva teórica do dialogismo bakhtiniano e das Ciências do Trabalho, especialmente a Ergonomia situada e a Ergologia. Tem publicado artigos em livros, anais e revistas como a Alfa, a Intercâmbio e o Anuario Brasileño de Estudios Hispánicos. Participou da organização do volume Hispanismo 2006: Estudos de Linguagens e é co-autora do livro Práctica de la Enseñanza de Lengua Española I.

Talita de Assis Barreto, UERJ; PUC-Rio

É professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Concluiu o Mestrado em Lingüística pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e, atualmente, cursa o Doutorado em Letras Neolatinas (Língua Espanhola) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Suas pesquisas têm como marco teórico a Análise do Discurso de base enunciativa e as Ciências do Trabalho. Publicou artigos em livros, anais e revistas como a Intercâmbio e o Anuario Brasileño de Estudios Hispánicos. Também é co-autora do livro Práctica de la Enseñanza de Lengua Española I e organizadora do volume Hispanismo 2006: Literatura Hispano-Americana.

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Publicado

2008-12-30

Como Citar

Vargens, D. P. de M., Freitas, L. M. A. de, & Barreto, T. de A. (2008). Diálogos em campo: uma co-construção de saberes sobre o trabalho. Gragoatá, 13(25). Recuperado de https://periodicos.uff.br/gragoata/article/view/33147

Edição

Seção

Artigos de Linguagem