Corpos grafemáticos: o silêncio do subalterno e a história literária
Palavras-chave:
Subalternidade. História literária. Corpos grafemáticos. Os sertões. A menina mortaResumo
Será possível repensar no espaço da história literária, que já em si, pela estrutura própria do cânone, se articula a partir de jogos de forças e instâncias de poder, introduzindo conceitualmente o oco de representação do subalterno, para questionar, assim, a determinante do poder – e do biopoder – sobre as representações literárias? O gesto problematizador, limitando-se a alguns estudos de caso (os romances Os sertões de Euclides da Cunha e A menina morta de Cornélio Penna), mas com o intuito mais amplo de pensar em novos moldes para uma historiografia literária antagonista, tenta responder à questão, detendo-se sobre as tentativas engajadas que já foram feitas para incorporar na crítica o homo sacer, o excluído. É evidente que, em inúmeros casos, as intenções de resgate se embateram em impasses trágicos de inviabilidade da representação, a não ser por uma “escuta” de uma voz sincopada de rastos resistentes amalgamados nos textos. Assume-se, nessa perspectiva, ainda, o critério da relação entre história e história natural que talvez possa deixar emergir, em suas tensões, alguns restos das relações de poder implicadas pela representação.Downloads
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