Ouro e lágrimas de Maria Moura: uma heroína contemporânea no sertão do século XIX

Autores

  • Patrícia Coelho Moretzsohn Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Palavras-chave:

heroína, melodrama, folhetim, matriarca

Resumo

Quais seriam as características de uma heroína de folhetim do século XXI? O folhetim do século XIX trouxe para o papel muitas das estratégias do melodrama teatral, surgido na França após a Revolução Francesa. Por meio do romance, ou da novela de folhetim, o melodrama dá o salto final necessário para ser identificado com os meios de comunicação de massa. O surgimento da novela de folhetim foi um fator determinante na evolução do melodrama e o antecedente mais remoto de uma das articulações básicas do desenvolvimento da indústria cinematográfica: o valor do produto segundo a demanda do mercado. Ao longo da História, melodrama e folhetim confundiram-se para assumir as mais diversas formas segundo a tecnologia vigente em cada época. Hoje, sua residência mais natural parece ser a televisão, mas será que nada mudou em sua estrutura? Maria Moura, personagem de romance de Rachel de Queiroz e de minissérie televisiva, traz um novo arquétipo para o folhetim: o da matriarca, e talvez aponte para novas características do que seria uma heroína contemporânea.

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Biografia do Autor

Patrícia Coelho Moretzsohn, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Mestranda em Letras - Estudos de Literatura - na PUC-RJ. Roteirista profissional, participou da criação e do desenvolvimento de vários projetos de teledramaturgia na rede Globo de Televisão. Estuda as relações entre literatura e mídia.

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Publicado

2005-12-19

Como Citar

Moretzsohn, P. C. (2005). Ouro e lágrimas de Maria Moura: uma heroína contemporânea no sertão do século XIX. Gragoatá, 9(17). Recuperado de https://periodicos.uff.br/gragoata/article/view/33328

Edição

Seção

Artigos de Literatura