O SONHADOR E O INTÉRPRETE
Palavras-chave:
ficção, cinema, literatura, interpretação.Resumo
O ensaio consiste numa reflexão sobre o imaginário policial na ficção cinematográfica e literária contemporânea, na qual a figura do investigador, com frequência, se confunde com a do paranoico que inventa, numa lógica persecutória, explicações para tudo. Quando já não mais se crê na capacidade do homem de conhecer objetivamente a realidade, como distinguir o discurso articulado pelo detetive, ao explicar como chegou aos resultados da investigação, do discurso explanatório do paranoico? A vida prosaica das grandes cidades, nas quais até a violência faz parte da rotina, não favorece o clima de mistério e tende a desqualificar os enigmas. No entanto, a ameaça constante do crime, que paira no ar como um fantasma, evocado, inclusive, pelas máquinas de vigilância, povoa o imaginário do cidadão, abrindo espaço para a retomada em grande escala da ficção policial.
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