“Portunhol Selvagem”: translinguagens em cenário translíngue/transcultural de fronteira
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v22i42.33483Palavras-chave:
Plurilinguismo e pluriculturalismo. Translinguagens. Formação do professor. Educação.Resumo
O objetivo deste texto é trazer para discussão as práticas multifacetadas das translinguagens, por um lado vistas como um recurso literário que dilui fronteiras e possibilita interculturalidades e, injustamente por outro, como anomalias a serem eliminadas, quando se trata de textos de alunos, no contexto escolar. O movimento literário denominado “Portunhol Selvagem”, por exemplo, se caracteriza por práticas em que se entrelaçam a língua portuguesa, a língua guarani e a língua espanhola, e/ou a língua inglesa, buscando justamente quebrar fronteiras linguísticas, culturais, sociais, políticas. As transliguagens também podem ser encontradas em textos de alunos, embora, no sistema educacional, sejam vistas como erros. No contexto escolar busca-se manter a correlação integracionista e homogeneizadora entre uma língua/uma nação, permanecendo a escola como (re)produtora do mito do monolinguismo, mesmo em contexto de fronteira, em que a ‘superdiversidade’ salta aos olhos. Considerando que o sistema educacional é tanto reprodutor como gerador de modos de (re)produção social, essa discussão torna-se central para a formação de professores, principalmente aqueles que atuam/atuarão no cenário da Tríplice Fronteira Brasil/Paraguai/Argentina. Para as discussões propostas serão tomadas como ponto de partida as práticas translíngues de autores que se filiam à vertente literária “Portunhol Selvagem” e o texto de uma aluna transfronteiriça.
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DOI: http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.2017n42a890
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