Estudos linguísticos e Humanidades digitais: corpus e descorporificação
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v22i44.33556Palavras-chave:
humanidades digitais, linguística pós-estruturalista, corpus, instabilidade da língua, linguística computacionalResumo
Desde Saussure, a ciência linguística compartilha o pressuposto de que há uma língua/gem homogênea subjacente à variação. O presente artigo busca discutir este pressuposto, utilizando como metodologia explorações estatísticas em grandes corpora eletrônicos. Teorias são narrativas que tentam organizar os dados de que dispomos, sendo, portanto, razoável que novos dados (porque em quantidade muito maior, e em qualidade diferente) engendrem novas narrativas. Do ponto de vista apresentado aqui, vemos a língua ser regular e irregular, sem dentro ou fora; centro ou periferia. A irregularidade é incontornável; a linguagem é complicada e simples, simultaneamente.
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DOI: http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.2017n44a1015
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