Estudos linguísticos e Humanidades digitais: corpus e descorporificação

Auteurs

  • Cláudia Freitas PUC-Rio

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https://doi.org/10.22409/gragoata.v22i44.33556

Mots-clés:

humanidades digitais, linguística pós-estruturalista, corpus, instabilidade da língua, linguística computacional

Résumé

Desde Saussure, a ciência linguística compartilha o pressuposto de que há uma língua/gem homogênea subjacente à variação. O presente artigo busca discutir este pressuposto, utilizando como metodologia explorações estatísticas em grandes corpora eletrônicos. Teorias são narrativas que tentam organizar os dados de que dispomos, sendo, portanto, razoável que novos dados (porque em quantidade muito maior, e em qualidade diferente) engendrem novas narrativas. Do ponto de vista apresentado aqui, vemos a língua ser regular e irregular, sem dentro ou fora; centro ou periferia. A irregularidade é incontornável; a linguagem é complicada e simples, simultaneamente.

 

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DOI: http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.2017n44a1015

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Biographie de l'auteur

Cláudia Freitas, PUC-Rio

Possui graduação em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1997), mestrado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2000) e doutorado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2007). Professora do Departamento de Letras da PUC-Rio/Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem, e colaboradora da Linguateca desde 2007. Tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em Lingüística Computacional e com Corpus, atuando principalmente nos seguintes temas: anotação linguística, léxicos, extração automática de informação a partir de textos, descrição do português e Humanidades Digitais. Tem interesse no uso de tecnologias na educação. Membro da Comissão Especial de Processamento de Linguagem Natural (CE-PLN).

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Publiée

2017-12-22