Língua, memória de colonização e narratividade no século XIX
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v24i48.33626Palavras-chave:
Língua Nacional. Memória de Colonização. Relatos de Viagens.Resumo
Este trabalho analisa os vocábulos “descobrir”, “conquistar”, e “barbárie”, como vestígios de ancoragem da constituição dos primeiros sentidos sobre a língua brasileira e do processo de colonização científica e territorial, pelo europeu, no Brasil. Recortamos as três definições com base em condições de produção distintas: as duas primeiras retiradas do dicionário Houaiss (2015), e a terceira do diário do pintor e viajante francês Hércules Florence (2007), escrito no século XIX, propondo uma interlocução entre os modos como essas palavras fazem movimentar e repetir, da memória discursiva, os sentidos instituídos na/pela colonização europeia no Brasil e seus desdobramentos para a formação da língua nacional. Ancorados aos pressupostos da História das Ideias Linguísticas, em articulação com a Análise de Discurso, buscamos precisar como o sujeito-colonizador se relaciona com a língua brasileira, em suas práticas iniciais de colonização, e as formas dos sentidos sedimentados pelas definições dicionarizadas.
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