A ficção do híbrido. Borges e a monstruosidade textual
Palavras-chave:
modernidade e exaustão, monstruosidade textual, nação e identidades pós-coloniaisResumo
A ficção modernista constrói-se em torno da passagem ou mediação de valores. Centrada na figura do árbitro ou do tradutor de experiências, ela propõe a energia canalizada de uma transculturação como o meio de se atingir o trânsito da natureza à cultura ou do mito ao esclarecimento. Sua disciplina exemplar foi a literatura comparada. Porém, no esgotamento da modernidade, uma outra ficção teórica, a do híbrido, veio ocupar o lugar daquela. Ela narra o diferimento ou disseminação desses limites, ora transformados em limiares de sentido. Sua institucionalização acadêmica corresponde aos estudos pós-coloniais ou subalternistas, porém, certo veio ambivalente da dissidência modernista poderia ser apontado como seu precursor. É o caso da monstruosidade textual em Borges.
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