Madame Bovary somos nós

Autores

  • Eneida Maria de Souza Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Palavras-chave:

bovarismo, crítica, a aventura do outro

Resumo

Este ensaio é uma reflexão crítica sobre o lugar que a literatura ocupa na construção de uma rede imaginária que une situações pessoais vividas com outras criadas pela ficção. O bovarismo, atitude que traduz esse procedimento, representa o fascínio do sujeito pela aventura do outro, o exilar-se de si como efeito de ilusão. Como corpus de análise serão abordados textos de Cervantes, Flaubert, Ricardo Piglia e J. L. Borges.

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Biografia do Autor

Eneida Maria de Souza, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Professora Titular de Teoria da Literatura da UFMG e Doutora em Literatura Comparada pela Université de Paris VII. Autora de A pedra mágica do discurso (Editora UFMG, 1988, 1999), Traço crítico (Editora UFMG, 1993), Autran Dourado (Centro de Estudos Literários, 1996), Mário de Andrade - carta aos mineiros, em co-autoria com Paulo Schmidt. (Editora UFMG, 1997), Modernidades tardias (Editora UFMG, 1998) e O século de Borges (Autêntica; Contra Capa, 1999).

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Publicado

2001-06-30

Como Citar

Souza, E. M. de. (2001). Madame Bovary somos nós. Gragoatá, 6(10), 23-35. Recuperado de https://periodicos.uff.br/gragoata/article/view/49015

Edição

Seção

Artigos