O efeito da familiaridade como variável pragmática no processamento de metáforas

Autores

  • Eduardo Kenedy Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, Brasil
  • Gladiston Silva Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.22409/gragoata.v29i64.60477.pt

Palavras-chave:

Psicolinguística, Processamento, Metáfora, Pragmática, Familiaridade

Resumo

A convencionalidade é normalmente considerada a principal variável atuante no processamento de frases metafóricas. Neste artigo, defende-se, alternativamente, a hipótese de que é a familiaridade o fator pragmático determinante para a compreensão de metáforas nominais do tipo “X é um Y”. Autores como Searle (1979), Gibbs (1981), Janus e Bever (1985), Glucksberg (1988 e 2003), Bowdle e Gentner (2005) e Ricci (2016) utilizaram-se da convencionalidade como variável fundamental para os seus estudos experimentais, ignorando o efeito da familiaridade. É dentro deste contexto, e por contraste, que o presente estudo se insere. Um experimento on-line de leitura segmentada autocadenciada com frases metafóricas do tipo “X é um Y” apresentadas sem contexto prévio foi aplicado e revelou que a familiaridade foi a única variável que registrou efeito significativo.

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Referências

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Publicado

2024-08-05

Como Citar

Kenedy, E., & Silva, G. (2024). O efeito da familiaridade como variável pragmática no processamento de metáforas. Gragoatá, 29(64), e60477. https://doi.org/10.22409/gragoata.v29i64.60477.pt