Desafios glotopolíticos na formação de professores de línguas adicionais do instituto e escola de Aplicação (CAP-UERJ E EAFEUSP)
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v30i66.64506.ptPalavras-chave:
Política Linguística, Glotopolítica, Escola, Educação Linguística, Língua adicionalResumo
Neste artigo, as autoras propõem uma reflexão crítica sobre o papel dos Institutos Superiores de Educação (IES) na formação inicial, de maneira a compreender o seu papel político linguístico e pedagógico dentro e fora de sala de aula. Para tanto, são trazidos os panoramas de ensino de línguas adicionais de cada instituição e o impacto das leis baseadas em uma perspectiva hegemônica. A partir dessa problematização, com base nos estudos de Linguística Aplicada e Didática de Línguas e Culturas, são abordadas práticas visando à Educação Linguística e a formação de professores como agentes glotopolíticos, a fim de promover a desconstrução do imaginário de uma língua ideal, aproximando-os da realidade educacional brasileira.
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