A barbárie da ignorância e a ética da vigilância crítica na cultura pós-moderna e na ficção de Mário de Carvalho
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v18i35.32949Palabras clave:
barbárie da ignorância, ética intelectual, Mário de Carvalho, memória cultural, pós-modernismoResumen
A ficção do escritor português contemporâneo Mário de Carvalho fixa-se justamente no tópico da ruína ou barbárie cultural, como sintoma preocupante de uma cultura pós-moderna. Essa ignorância crescente de matrizes culturais insubstituíveis não é uma manifestação de neoconservadorismo, mas antes uma evidente preocupação ética do escritor e intelectual perante uma das faces da preocupante barbárie cultural dos tempos contemporâneos. Isso é particularmente evidente em algumas das suas narrativas, problematizando assim, indirectamente , a função ou natureza empenhada da arte literária, postura secundada por vários pensadores contemporâneos – de Th. Adorno e E. Said até G. Steiner ou P. Sloterdijk.
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