Do signo à construção: o legado saussuriano e as abordagens construcionistas da gramática

Autores/as

  • Priscilla Mouta Marques UFRJ
  • Karen Sampaio Alonso UFRJ
  • Diogo Oliveira Pinheiro UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.22409/gragoata.v22i44.33553

Palabras clave:

signo linguístico, sistema, construção gramatical, rede construcional, Gramática de Construções.

Resumen

A importância das proposições de Ferdinand de Saussure, apresentadas no Curso de Linguística Geral (CLG), para o estabelecimento dos pilares da dita Linguística Moderna é consenso entre os estudiosos da linguagem. Apesar disso, na literatura há pouco ou nenhum reconhecimento dos ecos das reflexões gramaticais do CLG sobre o modelo teórico da Gramática de Construções (GC), desenvolvido nos Estados Unidos no fim do século XX. Tendo isso em vista, este artigo propõe-se a: (i) mostrar de que maneira a GC oferece um caminho eminentemente saussuriano para a superação do hiato deixado pelo CLG no que tange ao tratamento da criatividade sintática e (ii) mais amplamente, avaliar a convergência – e eventuais divergências – entre a GC e o modelo gramatical esboçado no CLG. Espera-se, com isso, contribuir para uma reavaliação da extensão do legado de Saussure sobre a teorização gramatical contemporânea, reconhecendo-o como um (improvável?) antecessor da Gramática de Construções.

 

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DOI: http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.2017n44a1022

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Biografía del autor/a

Priscilla Mouta Marques, UFRJ

Possui graduação em Letras (Português - Literaturas) (1999), Mestrado (2008) e Doutorado (2012) em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É Professora Adjunta de Linguística desta instituição e membro do Grupo de Estudos Discurso & Gramática.

Karen Sampaio Alonso, UFRJ

Professora Adjunta 40h DE do Departamento de Linguística e Filologia da UFRJ. Diretora de Cultura e Extensão da Faculdade de Letras da UFRJ (2015-presente). Possui graduação em Português/Literaturas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002), Mestrado em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005) e Doutorado em Linguística pela UFRJ (2010). Docente do Programa de Pös-graduação em Linguística da UFRJ. Docente do Mestrado Profissional em Letras da UFRJ (PROFLETRAS, disciplina: Gramática, variação e ensino). Possui curso de aperfeiçoamento acadêmico na Universidade de Berkeley (2009). Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Teoria e Análise Lingüística, atuando principalmente nos seguintes temas: construcionalização; construção gramatical; Linguística Histórica, Linguística e Linguística Funcional.

Diogo Oliveira Pinheiro, UFRJ

Tem doutorado em Linguística e mestrado em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É Professor Adjunto da UFRJ, onde atua em cursos de graduação (Letras e Fonoaudiologia) e no Programa de Pós-graduação em Linguística. Com atuação voltada para as áreas de Gramática de Construções e Linguística Cognitiva, interessa-se principalmente pelos seguintes temas: (1) a produtividade parcial das construções gramaticais; (2) as relações entre construções em uma rede construcional; e (3) a relação entre semântica cognitiva (?construal?, ponto de vista, esquemas imagéticos, imagética convencional, espaços mentais, etc.) e Gramática de Construções. É um dos organizadores da obra ?Linguística Cognitiva em foco: morfologia e semântica?

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Publicado

2017-12-22

Cómo citar

Marques, P. M., Alonso, K. S., & Pinheiro, D. O. (2017). Do signo à construção: o legado saussuriano e as abordagens construcionistas da gramática. Gragoatá, 22(44), 1149-1171. https://doi.org/10.22409/gragoata.v22i44.33553