Língua, discurso, cultura: reflexões discursivas sobre o processo linguístico de atribuições de nomes (próprios?)
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v24i48.33618Palabras clave:
Análise do discurso, cultura, processo de nomeação.Resumen
Neste artigo, ancorados na Análise do Discurso (AD), pretendemos apresentar um panorama propositivo de nossas últimas reflexões e desenvolvimentos teórico-analíticos sobre as relações entre discurso, língua e cultura. Discurso, história, política, inconsciente e ideologia têm sido, todos, termos que fazem parte do aparato teórico da Análise do Discurso, que (se) reinterpreta (n)as contradições e lições de outros campos de estudo, pesquisa e reflexão, como o materialismo histórico, a psicanálise e a linguística, todos em profunda inter-relação nas décadas de 1960, 1970 e 1980. Aqui talvez materializemos mais um sintoma de que a Análise do Discurso tem se interessado, nos últimos tempos, pela noção de cultura. Nossa principal questão é: que noção de cultura para a AD, e que relações apresenta com a noção de língua? Para responder aos questionamentos, nos debruçamos sobre um fenômeno fundador das subjetividades nas diferentes formações sociais: o gesto de nomear sujeitos.
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