Construindo um currículo decolonial com as vozes do sul: inglês como língua de denúncia contra violações de direitos humanos
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v26i56.49087Palabras clave:
Currículo decolonial , Defensores/as de direitos humanos, Inglês como língua de denúncia, Vozes do SulResumen
RESUMO: Apesar de inerente ao processo de globalização hegemônica, o inglês pode se configurar como língua(gem) de denúncia e interação entre defensores/as de direitos humanos do Sul Global. Com isso em mente, e a partir do diálogo intercultural com essas vozes do Sul (SANTOS, 2010), propomos um currículo decolonial para o ensino da língua inglesa com foco nas necessidades e demandas de defensores/as brasileiros/as. Lançamos mão de questionários desidentificados para os contextos nacional e internacional, cujas 159 respostas possibilitaram uma compreensão mais profunda das identidades, pertencimentos, ativismos e engajamentos linguísticos dos/as defensores/as. Primeiramente, adotamos uma postura de escuta orientada pelos imperativos interculturais de Boaventura de Sousa Santos (2010; 1997). E, no processo de diálogo, propomos um currículo composto por seções que reúnem temas, letramentos, formas-funções e gêneros que favorecem os/as defensores/as a projetar suas pautas de resistência e ativismo no cenário internacional. Dessa forma, dominar o inglês nesse contexto pode minimizar as ameaças de morte de defensores/as tornando suas ações mais visíveis e notórias.
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