O debate sobre a pronúncia padrão brasileira nos preparativos para o II Congresso da Língua Nacional Falada e Cantada (1945-1952)
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v28i60.56416Palabras clave:
língua nacional. padronização linguística. glotopolítica. radiodifusão.Resumen
Em 1945, com o fim do Estado Novo, um grupo de intelectuais decidiu retomar o projeto de padronização da pronúncia proposto por Mário de Andrade e discutido no Primeiro Congresso da Língua Nacional Cantada (1937). A iniciativa coube inicialmente à Secretaria Geral de Educação e Cultura do Distrito Federal, que não conseguiu levá-la adiante, e acabou incorporada aos planos do Centro de Pesquisa da Casa de Rui Barbosa. Este trabalho investiga os preparativos para o II Congresso da Língua Nacional Falada e Cantada, examinando sua repercussão na imprensa, sobretudo as declarações de membros da Comissão Organizadora do evento, e as reações de articulistas nos jornais. A investigação esclarece como o evento foi organizado, por que não aconteceu e quais eram suas motivações, abordando a perspectiva dos organizadores quanto à padronização da pronúncia como um projeto glotopolítico (GUESPIN; MARCELLESI, 2021; ARNOUX, 2016).
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