ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE A LINGUÍSTICA GERATIVA, SUA EVOLUÇÃO, SEUS AVANÇOS E MÉTODOS

Auteurs

  • José Ferrari Neto Universidade Federal da Paraíba
  • Adriano Marques da Silva Universidade Federal da Paraíba
  • Eduardo Kenedy Universidade Federal Fluminense

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https://doi.org/10.22409/gragoata.v20i38.33303

Mots-clés:

gerativismo, minimalismo, avaliação crítica, epistemologia

Résumé

Este artigo apresenta uma discussão sobre a teoria linguística gerativa no que se refere a aspectos de sua evolução histórica, de seus avanços obtidos e de suas opções metodológicas. Em especial, busca-se uma forma de se mensurar os incrementos alcançados pelo gerativismo desde as suas proposições iniciais (cf. CHOMSKY, 1957) até os dias atuais (cf. CHOMSKY, 2013), valendo-se, para essa tarefa, do referencial teórico proposto pela Filosofia da Ciência de Lakatos (1978). A ideia básica a ser discutida é a criação de critérios pelos quais se permita saber o quanto o gerativismo tem de fato progredido enquanto teoria, fazendo avançar o conhecimento sobre a linguagem humana e revelando caminhos realmente promissores para o futuro da pesquisa em Linguística. As conclusões caminham na direção de que, a despeito das inegáveis conquistas que a teoria gerativa obteve a respeito do nosso entendimento da linguagem humana, questões epistemológicas e metodológicas ainda requerem uma discussão mais aprofundada, visando à consolidação das descobertas e propostas gerativistas como conhecimento científico confiável.

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Bibliographies de l'auteur

José Ferrari Neto, Universidade Federal da Paraíba

Possui graduação em Letras pela Universidade Católica de Petrópolis (1999), especialização em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000), mestrado (2003) e doutorado (2008) em Estudos da Linguagem pela Pontificia Universidade Catolica - RJ (2003). Tem experiência em docência e pesquisa na área de Lingüística, com ênfase em Psicolingüística e Aquisição da Linguagem. Foi Professor Assistente de Língua Portuguesa e Línguística Geral na Universidade Católica de Petrópolis (RJ) e Professor de Linguística na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atualmente é Professor Adjunto II de Linguística e Língua Portuguesa na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), atuando no LAPROL (Laboratório de Processamento Linguístico), com pesquisas voltadas para o léxico, morfologia e correferência.

Adriano Marques da Silva, Universidade Federal da Paraíba

Possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2005). É mestre em Lógica e Filosofia Formal pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2009) e doutor em Filosofia Analítica pelo programa interinstitucional de Filosofia UFRN-UFPB-UFPE (2014). Desenvolveu estágio de doutorado-sanduíche na University of Maryland, com bolsa CAPES, sob orientação de Paul M. Pietroski. Tem experiência na área de Lógica e Linguística com ênfase em Semântica Formal e Filosofia da Linguagem, em especial nos seguintes tópicos: Composicionalidade, Forma Lógica e Interface Sintaxe-Semântica.

Eduardo Kenedy, Universidade Federal Fluminense

Doutor e mestre em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e licenciado em Letras pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Na UFF, é professor do Departamento de Ciências da Linguagem e membro permanente do Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem, filiado à linha de pesquisa Teoria e Análise Linguística com ênfase em Psicolinguística e Linguística Gerativa. Fundou e coordena o Laboratório do Grupo de Estudos em Psicolinguística Experimental (GEPEX), atuando como orientador de pesquisas sobre processamento cognitivo da linguagem e teoria linguística. Em 2013, tornou-se Jovem Cientista do Nosso Estado (FAPERJ).

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Publiée

2015-06-30

Numéro

Rubrique

Artigos de Linguagem