‘PARADISE LOST’: ORDENAÇÃO EPISÓDICA E O PROBLEMA DO LIVRE-ARBÍTRIO

Autores

  • Fabiano Seixas Fernandes Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.22409/gragoata.v20i39.33364

Palavras-chave:

John Milton, Paradise Lost, livre-arbítrio, presciência divina

Resumo

A fama internacional de John Milton (1608-74) se deve a seu épico Paradise Lost (1667; 2.ed.1674), cujo explícito objetivo é “justificar aos homens os procedimentos de Deus” (01.26), ou seja: promover uma justificativa da queda, responsabilizando a humanidade por sua ruína, isentando a divina providência e lhe confirmando a misericórdia. O artigo propõe que se pense Paradise Lost como um experimento mental centrado no conceito de livre-arbítrio: a estratégia de Milton consistiria em manipular ou inserir episódios nas possíveis lacunas do básico enredo bíblico que lhe serve de base, que preenchessem as condições necessárias para se dizer que as personagens agem de modo consciente e suficientemente racional para que sejam responsabilizadas por suas infelizes escolhas. Milton ofereceria, assim, uma solução narrativa a um problema filosófico.

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Biografia do Autor

  • Fabiano Seixas Fernandes, Universidade Federal do Ceará
    possui graduação em Licenciatura em letras: inglês (1999) e Doutorado em Literatura (2004), ambos pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atuou como Professor Substituto na mesma instituição (2008-9), e colaborador da Pós-Graduação em Estudos da Tradução (2011-4). Atualmente, é professor Adjunto, nível II, de Língua Inglesa e Literaturas pela Universidade Federal do Ceará, professor da Pós-Graduação em Estudos da Tradução (POET/UFC).

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Publicado

2015-12-29

Edição

Seção

Artigos de Literatura

Como Citar

‘PARADISE LOST’: ORDENAÇÃO EPISÓDICA E O PROBLEMA DO LIVRE-ARBÍTRIO. (2015). Gragoatá, 20(39). https://doi.org/10.22409/gragoata.v20i39.33364