<i>Macunaíma</i>, de Mário de Andrade, e <i>Os flagelados do vento leste</i>, de Manuel Lopes: leituras encantadas da tradição oral
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https://doi.org/10.22409/gragoata.v21i41.33425Mots-clés:
macrossistema literário, tradição oral, literatura cabo-verdiana, literatura comparada, comparatismo de solidariedade.Résumé
O objetivo deste artigo é analisar, por meio do Comparatismo de Solidariedade (ABDALA JUNIOR, 2003), duas obras pertencentes ao macrossistema literário de língua portuguesa: Macunaíma (1928), do brasileiro Mário de Andrade, e Os flagelados do vento leste (1968), do cabo-verdiano Manuel Lopes. Examinaremos as marcas da oralidade presentes nas obras, assinalando pontos de contato e ruptura com os respectivos contextos socioculturais nos quais elas foram concebidas. Como justificativa para a comparação, ressaltamos que, assim como no Modernismo Brasileiro, um dos postulados do movimento cultural da “caboverdianidade” - de que Manuel Lopes foi um dos adeptos - era a valorização estética do nacional, especialmente em relação à tradição oral.
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