<i>El burlador de Sevilla</i>, don Juan antes del mito

Auteurs

  • Miguel Ángel Zamorano Heras Universidade Federal de Rio de Janeiro

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https://doi.org/10.22409/gragoata.v22i43.33499

Mots-clés:

Don Juan. O burlador de Sevilha. Tirso de Molina. Teatro do Século de Ouro.

Résumé

Es posible suponer que muchos lectores tengan una idea del donjuanismo derivada de otras versiones y orquestada en la sensibilidad de otras preocupaciones y épocas. Sorprende constatar que aquello que atrajo posteriormente el interés de escritores y públicos de diferentes tradiciones literarias no coincida con lo que su primer autor quiso tratar, es decir, que la erotomanía compulsiva de un personaje que expresa paradójicamente la inconstancia y la imposibilidad de amar, asunto tan atractivo para la mentalidad contemporánea, no fuera una pieza original ni el tema vertebral ni un fin en sí mismo, sino un medio para teatralizar otras preocupaciones como la impunidad del poderoso, el buen gobierno de la república, la corrupción de los jóvenes nobles y la salvación de las almas. En este artículo comentaré algunos aspectos de este clásico de la dramaturgia, con el propósito de despertar en el lector no especializado el interés por sus temas conexos y el complejo intertexto, tanto sincrónico como diacrónico, en el que inevitablemente se inserta su interpretación: el teatro español del Siglo de Oro y el contexto sociopolítico de la época.

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O BURLADOR DE SEVILHA, DON JUAN ANTES DO MITO

É plausível supor que muitos leitores possuam uma ideia do dom-juanismo derivada de outras versões e orquestrada na sensibilidade de outras preocupações e épocas. Assombra constatar que aquilo que atraiu posteriormente o interesse de escritores e públicos de diferentes tradições literárias não coincida com o que seu primeiro autor quis tratar, isto é, que a erotomania compulsiva de um personagem que expressa paradoxalmente a inconstância e a impossibilidade de amar, assunto tão atrativo para a mentalidade contemporânea, não foi na peça original nem o tema vertebral nem um fim em si mesmo, senão um meio para teatralizar outras preocupações como a impunidade do poderoso, o bom governo da república, a corrupção da juventude nobiliária e a salvação das almas. Neste artigo comentarei alguns aspectos deste clássico da dramaturgia, com o fim de despertar no leitor não especializado o interesse por seus temas conexos e o complexo intertexto, tanto sincrônico quanto diacrônico, em que inevitavelmente se insere sua interpretação: o teatro espanhol do Século de Ouro e o contexto sociopolítico da época.

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Artigo em espanhol.

 

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DOI: http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.2017n43a938.

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Biographie de l'auteur

Miguel Ángel Zamorano Heras, Universidade Federal de Rio de Janeiro

Professor Adjunto IV Faculdade de Letras (UFRJ)

Membro permanente do Programa de Pós-graduação em Letras Neolatinas (UFRJ)

Coordenador de grupo ETTE (Estudos e Traduções de Teatro Espanhol)

áreas de atuação: Texto teatral e Dramaturgia; Teatro dos Séculos de Ouro; Didática E/LE; Pragmática, Discurso e Enunciação

Publiée

2017-08-30