“Nós escolhemos a liberdade!” - democracia e responsabilidade moral em 'Complô contra a América', de Phillip Roth

Auteurs

  • Lilian Reichert Coelho Universidade Federal do Sul da Bahia

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https://doi.org/10.22409/gragoata.v23i45.33564

Mots-clés:

Literatura Norte-Americana Contemporânea, Política, História.

Résumé

O romance Complô contra a América (2004), do escritor norte-americano contemporâneo Philip Roth, foi aqui estudado a partir das relações entre os ideais democráticos estabelecidos pelo discurso oficial para a nação e a incidência dos valores fundamentais de igualdade e liberdade individual numa família de origem judaica pobre de Newark no início dos anos 1940, num período de instabilidade imaginado pelo romancista pela construção de um “cronotopocontrafactual” (cf. ANDRADE; SANTOS, 2013) ao questionar o que teria sido dos judeus se Roosevelt não tivesse sido eleito pela terceira vez em 1940. A hipótese de trabalho orientou-se pela discussão apresentada por Jacques Rancière, segundo a qual o termo democracia tem sido deturpado pelos mais variados matizes ideológicos, o que a narrativa de Roth confirma. Também procurou-se reconhecer a contribuição de Roland Barthes para a discussão entre literatura e política, dentre outros autores. O tema da responsabilidade moral foi abordado a fim de captar os traços dos personagens principais face às transformações operadas nas circunstâncias terríveis apresentadas na ficção em estreito vínculo com o projeto ético e estético do escritor.

 

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DOI: http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.2018n45a1067.

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Biographie de l'auteur

Lilian Reichert Coelho, Universidade Federal do Sul da Bahia

Professora Adjunta do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências do Campus Paulo Freire da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB)

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Publiée

2018-04-30

Numéro

Rubrique

Artigos de Literatura