Almeida Garrett relê 'Notre Dame de Paris', de Victor Hugo: 'O Arco de Sant’Ana' e a experiência das massas

Auteurs

  • Luciene Marie Pavanelo UNESP - Universidade Estadual Paulista

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https://doi.org/10.22409/gragoata.v23i45.33572

Mots-clés:

Almeida Garrett, Victor Hugo, romance histórico, experiência das massas.

Résumé

Com o sucesso de seu romance Notre Dame de Paris (1831), Victor Hugo foi responsável pela popularização de um outro tipo de narrativa histórica, diferente do modelo criado por Walter Scott. Entre outras características, Notre Dame de Paris difere da obra do escritor escocês por poder ser associada à voga reacionária do romantismo, que, segundo Lukács, defendia a nostalgia do passado e um olhar avesso às revoluções. Definido por Maria Helena Santana (2007) como um “romance histórico heterodoxo”, O Arco de Sant’Ana (1845-1851), de Almeida Garrett, possui muitos pontos de contato com a obra de Hugo, reconhecidos pelo próprio escritor português. Um desses pontos que nos chama a atenção é a representação da experiência das massas, aparentemente similar nos dois romances, mas profundamente distinta, o que mostraria a diferença de perspectivas políticas dos dois autores. É nosso objetivo, nesse sentido, analisar a recuperação temática e estilística que Garrett promove do romance de Hugo, a fim de compreender as suas especificidades no contexto português.

 

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DOI: http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.2018n45a1046.

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Biographie de l'auteur

Luciene Marie Pavanelo, UNESP - Universidade Estadual Paulista

Professora de Literatura Portuguesa do Departamento de Estudos Linguísticos e Literários do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da UNESP, campus de São José do Rio Preto. Bacharel e Licenciada em Letras pela USP, Mestre em Literatura Portuguesa pela USP e Doutora em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa pela USP.

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Publiée

2018-04-30

Numéro

Rubrique

Artigos de Literatura