Observações sobre o pejorativo sufixal: testando a intuição dos falantes diante de uma teoria de fase nas palavras

Auteurs

  • Rafael Dias Minussi Universidade Federal de São Paulo
  • Caroline da Silva Oliveira Universidade Federal de São Paulo

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https://doi.org/10.22409/gragoata.v23i46.33586

Mots-clés:

Pejoratividade, Derivação sufixal, Sufixos avaliativos, Morfologia Distribuída, Teoria de fase.

Résumé

Buscamos investigar as relações entre as propriedades semânticas e as propriedades sintáticas das formações de nomes pejorativos, refletindo sobre bases, afixos, produtos, e as relações estabelecidas entre eles Seguindo o modelo teórico da Morfologia Distribuída (Cf. HALLE; MARANTZ, 1993; MARANTZ, 1997), propomo-nos investigar e descrever a interface sintático-semântica (Cf. MINUSSI; NÓBREGA, 2014) na qual as formações pejorativas podem estar inseridas. Fundamentados em Frota (1985) e Sandmann (1989), por meio dos quais determinamos inicialmente quais sufixos seriam estudados, e, a teoria de fase nas palavras (MARANTZ, 2001; ARAD, 2003), selecionamos 306 palavras, em textos orais e escritos, coletados nas mais diversas mídias, tendo como conceito fundamental a intuição do falante. Realizamos testes para verificar a pejoratividade das bases, das formações resultantes e dos sufixos. A análise dos respectivos dados resultou na criação de uma escala de pejoratividade. Desse modo, entre os objetivos a serem alcançados no trabalho estão: a) contribuir para uma metodologia de investigação a respeito da pejoratividade, b) investigar a contribuição semântica do sufixo para a interpretação da pejoratividade, c) avançar no desenvolvimento dos estudos sobre a formação de palavras pejorativas e d) realizar uma análise da pejoratividade à luz da teoria de fase. 

 

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DOI: http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.2018n46a1131


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Bibliographies de l'auteur

Rafael Dias Minussi, Universidade Federal de São Paulo

Bacharel e licenciado em Letras, com habilitação em Português e Linguística pela USP. Também é mestre e doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Semiótica e Linguística Geral da USP. Atualmente é professor do Departamento de Letras da UNIFESP e do Programa de Pós-graduação em Letras da UNIFESP, integrando a linha de pesquisa Linguagem e Cognição. Faz parte dos seguintes grupos de pesquisa do CNPq: InFoLinC (Investigações (in)formais em Língua(gem) e Cognição) da UNIFESP e Grupo de Estudos em Morfologia Distribuída (GREMD) da USP.

Caroline da Silva Oliveira, Universidade Federal de São Paulo

Bacharel em Letras pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), com habilitação em Português/Inglês. Desenvolveu projeto de Iniciação Científica com o apoio da Fapesp (processo nº 2015/24906-4) sobre sufixos e suas relações sintáticas e semânticas com a pejoratividade.

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Publiée

2018-08-30

Numéro

Rubrique

Artigos de Linguagem