Construções nominais de referência genérica: uma abordagem experimental em gramática cognitiva

Auteurs

  • Lilian Ferrari Universidade Federal do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0001-7808-4425
  • Diogo Pinheiro Universidade Federal do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0003-2403-5040
  • Brendha Portela Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Clara Sousa Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Gabriela Ribeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Paula Sasse Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Sara Martins Adelino Universidade Federal do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-0810-0343

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https://doi.org/10.22409/gragoata.v25i52.40792

Mots-clés:

SNs genéricos. Gramática Cognitiva. Português brasileiro.

Résumé

Sob a ótica da Gramática Cognitiva (LANGACKER, 1987; 1991), este trabalho investiga o polo semântico de duas construções nominais de referência genérica do português brasileiro: [Artigo + Nome Singular] (“O gato é voluntarioso”) e [Ø + Nome Singular] (“Gato é voluntarioso”). Propõe-se que, apesar da identidade extensional, as duas construções não são semanticamente equivalentes. Especificamente, sustenta-se que o padrão com artigo, mas não o padrão sem artigo, facultaria a conceptualização de um conjunto de tipos não perfilados no interior de um Espaço de Tipo. Para verificar essa hipótese, desenvolveu-se um experimento de julgamento de aceitabilidade no qual os participantes avaliaram a naturalidade de sentenças contendo SNs singulares genéricos em contextos contrastivos nas condições com e sem artigo definido. Os resultados mostraram diferença significativa de aceitabilidade entre as duas condições (p = 0,0014), o que fornece evidências em favor da hipótese de que os padrões construcionais investigados, de fato, evocam representações mentais distintas.

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Bibliographies de l'auteur

Lilian Ferrari, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora Titular do Departamento de Linguística e Filologia e membro do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É líder do Laboratório de Pesquisas em Linguística Cognitiva (LINC-UFRJ), e pesquisadora nível 1 do CNPq.

Diogo Pinheiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professor Adjunto do Departamento de Linguística e Filologia e membro do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Laboratório de Pesquisas em Linguística Cognitiva (LINC-UFRJ).

Brendha Portela, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduanda em Letras - Português/Inglês (UFRJ) e membro do Laboratório de Pesquisas em Linguística Cognitiva (LINC-UFRJ).

Clara Sousa, Universidade Federal do Rio de Janeiro

graduanda em Letras - Português/Literaturas (UFRJ) e membro do Laboratório de Pesquisas em Linguística Cognitiva (LINC-UFRJ).

Gabriela Ribeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro do Laboratório de Pesquisas em Linguística Cognitiva (LINC-UFRJ). Bolsista CAPES.

Paula Sasse, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduanda em Letras - Português/Inglês (UFRJ) e membro do Laboratório de Pesquisas em Linguística Cognitiva (LINC-UFRJ).

Sara Martins Adelino, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro do Laboratório de Pesquisas em Linguística Cognitiva (LINC-UFRJ). Bolsista CAPES.

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Publiée

2020-09-21