Y a -t- il une la place pour la variation dans la grammaire de construction cognitive? Le cas de la construction [por SN de X]

Auteurs

  • Maria da Conceição Paiva Universidade FEderal do Rio de Janeiro (UFRJ) https://orcid.org/0000-0002-8261-6575
  • Bruno Araújo de Oliveira Universidade FEderal do Rio de Janeiro (UFRJ)

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https://doi.org/10.22409/gragoata.v25i52.42326

Mots-clés:

Variation. Grammaire de Constructions Cognitive. Synonymie.

Résumé

Dans cet article, nous discutons de certains problèmes liés  à la modélisation de la variation et du changement linguistique dans le cadre théorique de la Grammaire Cognitive des Constructions. Nous remettons notamment en cause  le principe de non synonymie tel que proposé par Goldberg (1995, 2006), principalement en ce qui concerne l’indistinction entre les composantes sémantique et pragmatique dans la définition de construction. Pour cela, nous analysons les constructions causales por causa de et por conta de afin de montrer que dans certains contextes elles peuvent  alterner. Bien que les deux constructions jouent des rôles argumentatifs différents, elles partagent un ensemble de propriétés formelles et sémantiques qui engendrent un espace de variation, surtout si on restreint l’ équivalence sémantique au niveau référentiel. Les résultats de l’analyse permettent d’apporter des arguments favorables à une définition plus stricte du principe de non synonymie.

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HA LUGAR PARA VARIAÇÃO NA GRAMATICA DE CONSTRUÇÕES COGNITIVA? O CASO DA CONSTRUÇÃO [por SN de X]

Neste artigo, discutimos alguns problemas relativos à modelização da variação e da mudança linguística no quadro teórico da Gramática de Construções Cognitiva. Colocamos em causa, em especial, o princípio da não sinonímia tal como formulado por Goldberg (1995, 2006), principalmente no que se refere à indistinção entre os componentes semântico e pragmático na definição de construção. Para tanto, analisamos as construções causais intraoracionais por causa de e por conta de, com o objetivo de mostrar que elas podem alternar em alguns dos seus contextos. Embora as duas construções desempenhem funções argumentativas distintas, elas partilham um conjunto de propriedades formais e semânticas que criam um espaço de variação, principalmente se restringimos equivalência semântica ao nível referencial. Os resultados obtidos na análise fornecem evidências para argumentar a favor de uma delimitação mais estrita do princípio de não sinonímia.

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Original em francês.

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Bibliographies de l'auteur

Maria da Conceição Paiva, Universidade FEderal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Professora do Programa de Pós-graduação em Linguística da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de janeiro, é pesquisadora do CNPq e coordenadora do grupo de pesquisas  PEUL (Programa de estudos do uso da língua). Ao longo de muitos anos vem conduzindo pesquisas na área de variação e mudança no português. Mais recentemente, tem se dedicado ao estudo da mudança linguística em tempo real de longa duração e à relação entre mudança na comunidade de fala e no indivíduo.

Bruno Araújo de Oliveira, Universidade FEderal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Mestre e Doutor em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Licenciado em Letras (Português/Inglês) pela Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFP/UERJ).

Publiée

2020-09-21