Historia de un amor imposible: escenas filosóficas del régimen poético
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https://doi.org/10.22409/gragoata.v27i57.50552Mots-clés:
Poesía. Filosofía. Pensatividad. Afectividad.Résumé
¿Por qué reaparecen una y otra vez, de Platón a Agamben, las reflexiones sobre poesía, casi como una obsesión de la filosofía? En efecto, la poesía atraviesa todos los espacios simbólicos de la filosofía: el exterior, el interior y el entre. A su vez, aparece en todas sus instancias temporales: la poesía como origen de la filosofía; como continuación “natural” del avatar filosófico y como límite último. En el presente artículo, quisiera concentrarme en algunos casos puntuales –podríamos llamarlos, con Rancière, escenas del régimen poético– que permitan repensar estos movimientos espaciotemporales de lo poético en lo filosófico para elaborar, a la par, las relaciones entre lo pensativo y lo afectivo, que se suceden como consecuencia del contacto –siempre pasional, a veces violento– entre filosofía y poesía.
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