Na subjetivação pelo estado, onde está o sujeito?

Auteurs

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https://doi.org/10.22409/gragoata.v28i62.57698.pt

Mots-clés:

Travestilidade, transexualidade, discurso jurídico, discurso jornalístico, subjetividade

Résumé

Neste artigo, através de sequências discursivas extraídas de duas matérias publicadas nos portais Extra e G1, veículos de comunicação das Organizações Globo, analisamos, a partir dos pressupostos teóricos-metodológicos da análise de discurso pecheutiana, os efeitos de sentidos produzidos sobre os direitos de travestis e transexuais em condição de cárcere. No discurso jurídico, posto em circulação pelo discurso jornalístico, os lugares possíveis para os sujeitos transexuais/travestis são cristalizados: o fato de serem travestis antecede qualquer sentido que se possa produzir sobre ela/ele; o sexo a/o precede. O biológico prevalece causando um deslizamento do masculino para o feminino produzindo sentido de um entrelugar natural para estes sujeitos. As suas identidades são construídas pelo Estado quase que exclusivamente a partir dos sentidos naturais de criminalidades e prostituição, lugares sempre-já ocupados por esses sujeitos no discurso jornalístico/jurídico.

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Biographie de l'auteur

Alexandre da Silva Zanella, Unioeste/Pós doutorado

Doutor em Estudos de Linguagem pela Universidade Federal Fluminense (2017). Realizou pesquisa de Pós-Doutorado pela Universidade de São Paulo, campus de Ribeirão Preto (2017-2018). Mestre em Letras pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná, campus de Cascavel (2012). Possui graduação em Letras Português/Inglês e respectivas Literaturas pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná, campus de Cascavel (2009). Cadastrado no grupo de pesquisa "Discursividade, língua e sociedade". Integrante do Grupo de Teoria do Discurso (GTDIS). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Análise de Discurso (Pêcheux, Orlandi). Trabalha, sobretudo, com discursos sobre a (homo)sexualidade na mídia brasileira.

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Publiée

2023-11-14