Arquipélagos, bacias e aquíferos: o Caribe e a Amazonia na obra de Ana Pizarro
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v29i65.63614.esPalavras-chave:
Ana Pizarro, Categorias territoriais, Extrativismo, TrastocamentoResumo
Este artigo se propõe analisar o fio que une dois livros de Ana Pizarro: El archipiélago de fronteras externas (2002) e Amazonía: el río tiene voces (2009). Para isso focamos nas categorias territoriais elaboradas pela autora: arquipélago, bacia e, mais ampla, a área cultural. A hipótese é que entre o
arquipélago caribenho e a bacia amazônica se visibilizam as tramas de um projeto colonialista que oculta e espectraliza modos de vida dissidentes ou alternativos à ordem europeiaocidental, um projeto tentacular de extração de “recursos naturais” e escravização de populações, para os quais o trânsito fluvial e marítimo é fundamental. Propomos que a
ponte entre as categorias é a noção de aquífero. Finalmente, sugerimos que essas categorias territoriais permitem dar espaço a novos modos de vida e plurais mundos possíveis, a traves das agências do contágio e do trastocamento, visando alguns casos.
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