O USO DO MAR NA DEFESA BRASILEIRA: OS PROJETOS DA MARINHA DO BRASIL E AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Autores

  • Mariane Monteiro da Costa IRI-USP
  • Yasmin Guedes IRI-USP

DOI:

https://doi.org/10.0000/hoplos.v3i4.38207

Resumo

No presente trabalho, é defendido que os objetivos traçados para a Marinha do Brasil são essenciais para a projeção de poder internacional do País. Por meio de diversos programas de defesa marítima, o Brasil planeja desenvolver tecnologias que existem apenas em poucos países no mundo, ampliando seu poder e influência internacional e consolidando sua posição de líder regional. O artigo tem como objetivos entender como o poder marítimo pode ser utilizado de maneira estratégica para o País e analisar como os programas desenvolvidos pelo Ministério da Defesa do Brasil, em conjunto com a Marinha, podem alterar a dinâmica regional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografias Autor

Mariane Monteiro da Costa, IRI-USP

Mestranda em Relações Internacionais, Universidade de São Paulo

 

Bacharel em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e atualmente mestranda em Relações Internacionais pela Universidade de São Paulo. Já produziu e apresentou artigos sobre o tema de defesa e foi convidada pela Marinha para uma visita ao Instituto Tecnológico da Marinha para complementar os seus estudos.

Yasmin Guedes, IRI-USP

Mestranda em Relações Internacionais, Universidade de São Paulo

 

Bacharel em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e atualmente mestranda em Relações Internacionais pela Universidade de São Paulo. Já produziu e apresentou artigos sobre o tema de defesa e foi convidada pela Marinha para uma visita ao Instituto Tecnológico da Marinha para complementar os seus estudos.

Referências

ANDRADE, I. O.; FRANCO, L. G. A. A Amazônia Azul como Fronteira Marítima do Brasil: importância estratégica e imperativos para a defesa nacional. In: PÊGO, Bolívar; MOURA, Rosa (org.). Fronteiras do Brasil: uma avaliação de política pública. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Rio de Janeiro, 2018.

ANDRADE, I. O.; ROCHA, A. J. R.; FRANCO, L. G. A. Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul: soberania, vigilância e defesa das águas jurisdicionais brasileiras. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Brasília, março de 2019. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_2452.pdf> Acesso em: 21 jul. 2019.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR. Programa Nuclear da Marinha: a energia nuclear no radar do desenvolvimento tecnológico brasileiro. Brasil Nuclear, ano 25, n. 49, dezembro 2018. Disponível em: <http://www.aben.com.br/Arquivos/603/603.pdf> Acesso em: 21 jul. 2019.

BILAC, O. A defesa nacional (discursos). Liga da Defesa Nacional, Rio de Janeiro, 1917.

CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA. Vertente Econômica. Marinha do Brasil, 2019. Disponível em: <https://www.mar.mil.br/hotsites/amazonia_azul/vertente-economica.html> Acesso em 18 ago. 2019.

DAHLMAN, C. J.; WESTPHAL, Larry E. A transferência de tecnologia. Finanças & Desenvolvimento, v. 3, n. 4, p. 6-9, 1983.

DA SILVA, G. M. Marinha Mercante Brasileira: Contribuição para o Desenvolvimento e a Segurança Nacionais. Revista da Escola Superior de Guerra, v.25, n.51, p. 95-113, jan/jun. 2010.

DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA. A Marinha do Brasil e a Marinha Mercante são a mesma instituição? Brasil, s/d. Disponível em: <https://www.marinha.mil.br/ensino/?q=faq/marinha-do-brasil-e-marinha-mercante-s%C3%A3o-mesma-institui%C3%A7%C3%A3o> Acesso em: 18 ago. 2019.

FERREIRA, E. B. L. A capacitação adquirida com o SN-BR será uma vitória que vai além do setor militar (Entrevista concedida ao Informativo da Associação Brasileira de Energia Nuclear). Brasil Nuclear, ano 25, n. 49, dezembro 2018, p. 4-7. Disponível em: <http://www.aben.com.br/Arquivos/603/603.pdf> Acesso em: 18 ago. 2019.

GONÇALVES, T.; CORBELLINI, M. A estratégia marítima brasileira contemporânea para o Atlântico Sul. Estudos do CEPE, n. 40, Julho/Dezembro 2014, pp. 249-277.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Distribuição da população – 2010. 2018. Disponível em: <ftp://geoftp.ibge.gov.br/cartas_e_mapas/mapas_do_brasil/sociedade_e_economia/mapas_murais/distribuicao_populacao_2000.pdf>. Acesso em: 30 set. 2018.

MAHAN, A. T. The influence of sea power upon history 1660-1783. Courier Corporation, 1987.

MAIA, P. Corveta Classe Tamandaré: uma análise completa por Paulo Maia. Tecnologia e Defesa, n. 151, 22 junho 2018. Disponível em: <http://tecnodefesa.com.br/corveta-classe-tamandare-uma-analise-completa-por-paulo-maia/> Acesso em 29 set. 2018.

MARINHA DO BRASIL. Amazônia Azul, s/da. Disponível em: <https://www.marinha.mil.br/content/amazonia-azul>. Acesso em: 28 set. 2018.

MARINHA DO BRASIL. Missão e Visão de Futuro da Marinha. Ministério da Defesa, s/de. Disponível em: <https://www.marinha.mil.br/content/missao-e-visao-de-futuro-da-marinha>. Acesso em: 22 jul. 2019.

MARINHA DO BRASIL. Programa “Classe Tamandaré”, s/dd. Disponível em: <https://www.marinha.mil.br/programa-classe-tamandare>. Acesso em: 23 jul. 2019.

MARINHA DO BRASIL. Programa de Obtenção dos Navios-Aeródromos, s/dc. Disponível em: <https://www.marinha.mil.br/content/programa-de-obtencao-dos-navios-aerodromos>. Acesso em: 30 set. 2018.

MARINHA DO BRASIL. Prosub, s/db. Disponível em: <https://www.marinha.mil.br/node/813>. Acesso em: 28 set. 2018.

MARTINS, C. G. D.; BORGES, F. A. C.; COSTA, M. M.; SILVEIRA, N. C.; GUEDES, Y. O. Cooperação Regional Sul-Americana: os Desafios Impostos pela Construção do Submarino Nuclear Brasileiro. Ministério da Defesa, 2018.

MARTINS, C. G. D.; BORGES, F. A. C.; COSTA, M. M.; SILVEIRA, N. C.; GUEDES, Y. O. PROSUB: o projeto do submarino nuclear brasileiro. Conjuntura Internacional, julho de 2018. Disponível em: <https://pucminasconjuntura.wordpress.com/2018/07/12/prosub-o-projeto-do-submarino-nuclear-brasileiro/> Acesso em: 27 set. 2018.

MEARSHEIMER, J. J. The Tragedy of Great Power Politics. Nova York, W. W. Norton and Company, 2001.

MINISTÉRIO DA DEFESA. Estratégia Nacional de Defesa. Ministério da Defesa, 2012.

MINISTÉRIO DA DEFESA. Estratégia Nacional de Defesa. Portal do Ministério da Defesa, 2017a. Disponível em: <https://www.defesa.gov.br/estado-e-defesa/estrategia-nacional-de-defesa>. Acesso em: 27 set. 2018.

MINISTÉRIO DA DEFESA. Papel da Defesa Nacional. Portal do Ministério da Defesa, 2017b. Disponível em: <https://www.defesa.gov.br/estado-e-defesa/papel-da-defesa-nacional> Acesso em: 27 set. 2018.

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL. Portos. s/d. Disponível em: <http://www.portosdobrasil.gov.br/assuntos-1/sistema-portuario-nacional>. Acesso em: 30 set. 2018.

PECEQUILO, C. S. A Política Externa do Brasil no Século XXI: Os Eixos Combinados de Cooperação Horizontal e Vertical. Rev. Bras. Polít. Int. 51 (2): 136-153, 2008.

SERVIÇO DE DOCUMENTAÇÃO DA MARINHA. Introdução à História Marítima Brasileira. Serviço de Documentação da Marinha; Diretoria de Ensino da Marinha, Rio de Janeiro, 2006. Disponível em: <http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/000008/00000898.pdf> Acesso em: 20 ago. 2019.

WALTZ, K. Teoria das Relaçōes Internacionais. Brasília, Ministério das Relaçōes Exteriores, 2012. Disponível em: <http://funag.gov.br/loja/download/931-Teoria_das_Relacoes_Internacionais.pdf>. Acesso em: 26 ago 19.

##submission.downloads##

Publicado

2019-09-10

Como Citar

da Costa, M. M., & Guedes, Y. (2019). O USO DO MAR NA DEFESA BRASILEIRA: OS PROJETOS DA MARINHA DO BRASIL E AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS. Hoplos - Revista De Estudos Estratégicos E Relações Internacionais, 3(4), 67-84. https://doi.org/10.0000/hoplos.v3i4.38207