CANAL MANDIBULAR BÍFIDO EM PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS: O QUE O CIRURGIÃO-DENTISTA PRECISA ESTAR ATENTO?
DOI:
https://doi.org/10.22409/ijosd.v1i69.63645Resumo
O Canal Mandibular (CM) normalmente apresenta-se único no interior da mandíbula, com início pelo forame mandibular, até o forame mentual, transmitindo veia, artéria e o nervo alveolar inferior (NAI). Embora tenha se apresentado em uma única formação, variações podem ser identificadas. Nesse sentido, umas das alterações que são encontradas e importantes para o Cirurgião-Dentista (CD) é o Canal Mandibular Bífido (CMB) é formado pela junção dos três nervos dentais inferiores no momento do desenvolvimento embrionário, gerando um único nervo. Este trabalho teve como objetivo revisar na literatura científica a incidência do CMB em implicações cirúrgicas, assim como as possíveis consequências e sequelas associadas a cirurgia. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, de caráter qualitativo e descritivo, baseada na busca de artigos publicados nas bases de dados PubMed, SciELO, LILACS, e na literatura cinzenta Google Scholar, no período de março a maio de 2023. Após os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 28 artigos para compor este trabalho. O CM pode ser classificado de acordo com a sua relação com os elementos dentários vizinhos. Qualquer dano a esta estrutura nobre pode resultar em alterações na sensibilidade como parestesia ou hipoestesia e/ou complicações hemorrágicas. As variações anatômicas do CM podem ser observadas através de várias modalidades de exame de imagem, como a radiografia panorâmica, tomografia computadorizara feixe em leque (TCFB) e tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). O conhecimento da anatomia e variações do CM são essenciais para o sucesso nos procedimentos odontológicos, evitando assim, complicações pós-cirúrgicas e anestésicas.
Palavras chaves: Canal mandibular bífido, Exodontia, Variação anatômica.