Selfies em memoriais: uma análise do luto na era dos smartphones

Autores

  • Thiago Costa
  • Teresa Bastos

DOI:

https://doi.org/10.22409/ppgmc.v13i1.10057

Palavras-chave:

Fotografia, Selfie, Memorialização, Memorial, Holocausto.

Resumo

Este artigo busca através das selfies - retiradas do aplicativo Instagram com o auxílio da hashtag #Holocaustmonument - clicadas no Memorial do Holocausto (Holocaust-Mahnmal) analisar como as pessoas estão se relacionando com os espaços de luto e silêncio dentro do contexto dos smartphones e suas câmeras. O objetivo é fazer uma breve contextualização da selfie e sua historiografia dentro da História da Fotografia e do Retrato, bem como mostrar como elas têm funcionando neste lugar de experimentação do espaço de luto e silêncio. O uso deste tipo de registro em memoriais traz uma nova forma de presentifi­cação do sujeito no contemporâneo, colocando em questão os significados que o passado dos memoriais pode evocar dentro de um contexto de produção de memo­rialização na Contemporaneidade. Além disto, selfies ajudam a localizar como o ocidente tem pensado o luto e comportamento esperado em locais específicos.

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Biografias do Autor

  • Thiago Costa
    Mestre em Artes da Cena (PPGAC-Eco/UFRJ), bacharel em Comunicação Social – Radialismo (Eco/UFRJ) e em Psicologia (IP/UFRJ).
  • Teresa Bastos

    Professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro onde atua na Graduação em Comunicação e na Pós-
    graduação, sendo colaboradora dos Programas de pós-graduação em Artes da Cena (ECO) e em Artes Visuais
    (Escola de Belas Artes). Estudiosa e pesquisadora de fotografia, retrato, imagem e suas interlocuções na cena
    expandida, literatura, nos domínios da arte, memória e arquivo.

Publicado

2019-04-26

Como Citar

Selfies em memoriais: uma análise do luto na era dos smartphones. (2019). Mídia E Cotidiano, 13(1), 350-368. https://doi.org/10.22409/ppgmc.v13i1.10057