TELA PLURAL? CULTURA NA TELEVISÃO BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.22409/ppgmc.v12i3.27109Palavras-chave:
televisão, cultura, programação, emissoras comerciais, emissoras públicas.Resumo
Resumo
O presente artigo tem como pressuposto que os conteúdos produzidos e veiculados pela televisão aberta refletem o modelo de comunicação implantado no País. De fato, um olhar sobre as grades de programação das emissoras públicas e privadas mostra que as estratégias para atingir a audiência obedecem a objetivos e interesses distintos. Com base em pesquisa bibliográfica, tomada como recurso metodológico, o artigo demonstra que a programação presente nas telas da TV brasileira mostra padrão cultural diferenciado, congruente com a modalidade de serviço de radiodifusão considerado: cultura de massas nas telas das TVs comerciais e cultura de “elite” e popular nas telas das TVs públicas. Também identifica, não apenas distinções gerais entre programas “culturais” e “comerciais”, mas a presença de uma noção cultural “estabelecida” igualmente importante em cada tipo de programação.
Palavras chave: televisão, cultura, programação, emissoras comerciais, emissoras públicas.
Downloads
Referências
Referências
ADORNO, T. e HORKHEIMER, M. A Indústria cultural: o esclarecimento como mistificação das massas. In: Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1985 [1947], p.112 a 156.
BORELLI, S. H. S. & PRIOLLI, G. (Coord.). A deusa ferida: porque a Rede Globo não é mais a campeã absoluta de audiência. São Paulo: Summus, 2000.
BACCEGA, Maria Aparecida. Comunicação/Educação: aproximações. In: A TV aos 50: criticando a televisão brasileira no seu cinqüentenário. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2000, p. 95-109.
BUCCI, Eugênio. Audiência em tv pública. O Estado de São Paulo, São Paulo, 26 mar. 2009. Opinião.
COIRO MORAES, Ana Luiza. A síndrome do protagonista: uma abordagem cultural às personagens dos espetáculos de realidade da mídia. 2008. 319 f. Tese (Doutorado) - Curso de Comunicação Social, Pucrs, Porto Alegre, 2008. Cap. 2. Disponível em: <http://tede.pucrs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1291>. Acesso em: 25 abr. 2017
FUENZALIDA, Valério. Programação: por uma televisão pública para a América Latina. In: Televisão pública: do consumidor ao cidadão. RINCÓN, Omar (Org.). Quito: Friedrich Ebert Siftung, 2002, p. 155-200.
GOMES, Itânia. M. M. A noção de gênero televisivo como estratégia de interação: o diálogo entre os cultural studies e os estudos da linguagem. Revista Fronteiras: estudos midiáticos. São Leopoldo: UNISINOS, v. 4, nº 2, 2002, p. 165-185.
GOMES, Itânia. Metodologia de análise no telejornalismo. In: GOMES, Itânia (Org.) Gêneros televisivos e modos de endereçamento no telejornalismo. Salvador, Edufba, 2011, p. 17-37.
JOST, François. Compreender a televisão. Porto Alegre: Sulina, 2007.
LOPES, Felisbela. A tv do real. A televisão e o espaço público. Coimbra: MinervaCoimbra, 2008.
MARQUES, Ângela Cristina Salgueiro. Revista Compolítica, n. 2, vol. 1, ed. set-out, ano 2011, p. 110-130.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações - comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: UFRJ, 7ª ed., 2015 [1987].
MATTOS, Sérgio. História da televisão brasileira: uma visão econômica, social e política. Petrópolis: Vozes, 5 ed. rev. e ampl. 2010.
ORTIZ, Renato. A moderna tradição brasileira. São Paulo: Brasiliense, 2006.
OROZCO GOMEZ. Mediações e televisão pública: a desconstrução múltipla da televidência na era da vassalagem mediática. In: In: Televisão pública: do consumidor ao cidadão. RINCÓN, Omar (Org.). Quito: Friedrich Ebert Siftung, 2002, p. 233-266.
OTONDO, Teresa. Televisão pública. Para quem e para quê? São Paulo: Annablume, 2012.
RANCIÈRE, J. O espectador emancipado. São Paulo: Martins Fontes, 2012.
SANTAELLA, Lucia. Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus, 2003.
WILLIAMS, Raymond. Televisão: tecnologia e forma cultural. Belo Horizonte: PUC Minas, 2016 [1974].
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).