Jornalismo e mulheres na História: entre o silenciamento e o resgate da memória das cangaceiras
DOI:
https://doi.org/10.22409/rmc.v17i1.54631Palavras-chave:
feminismo, jornalismo, mulheres na história, Maria Bonita, cangaçoResumo
Este artigo investiga a atuação do jornalismo diante do silenciamento de mulheres na História, analisando reportagens que resgatam a experiência feminina em relatos históricos. Propomos uma revisão teórica do jornalismo na construção de significados e memória, articulando com conceitos feministas sobre a questão das representações femininas. Por fim, realizamos uma análise de enquadramento noticioso do primeiro capítulo do livro-reportagem “Maria Bonita: sexo, violência e mulheres no cangaço” (NEGREIROS, 2018) e suas formas de resgate da memória de mulheres no Cangaço, fenômeno ocorrido no sertão do Nordeste brasileiro a partir de 1920. Os resultados demonstram que a dominação masculina e a objetificação feminina são os temas mais abordados no livro, gerando parâmetros de contextualização jornalística com perspectiva feminista.
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