O PÚBLICO, O COMUM E O PRIVADO NA DINÂMICA DOS JOGOS OLÍMPICOS

Autores

  • Fausto AMARO Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Ronaldo George HELAL Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.22409/ppgmc.v6i6.9739

Resumo

Este trabalho parte da interpretação do “comum” enquanto uma questão chave para a Comunicação. Logo em seguida, debatemos a relação entre os conceitos de comum, público e privado. Por último, agregamos ao texto algumas considerações sobre os Jogos Olímpicos e como esse megaevento é perpassado por essas esferas. A questão central deste artigo pode ser posta da seguinte forma: no esporte contemporâneo ainda é possível falar em um bem comum sendo gerido por atletas, praticantes amadores e espectadores?

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Fausto AMARO, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGCom/Uerj), com bolsa Faperj. Mestre pelo PPGCom/Uerj, com bolsa da Capes. Graduado em Comunicação Social, com habilitação em Relações Públicas, pela Uerj. Membro do Grupo "Meios de Comunicaçao, Idolatria, Identidade e Cultura Popular", cadastrado no CNPq. Pesquisador do Laboratório de Estudos em Mídia e Esporte (LEME/Uerj).

Ronaldo George HELAL, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professor do PPGCom/Uerj e da Faculdade de Comunicação Social da Uerj; pesquisador do CNPq; coordenador do grupo de pesquisa “Esporte e Cultura” e do Laboratório de Estudos em Mídia e Esporte (LEME/Uerj). Email:rhelal@globo.com. Endereço Eletrônico: www.comunicacaoeesporte.com

Referências

AMARO, Fausto. O Jornal do Brasil e a representação dos atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos: notas de uma pesquisa. Estudos em Jornalismo e Mídia, v. 11, p. 472-483, 2014.

__________. Mídia, Esporte e Idolatria: O Jornal do Brasil e a representação dos atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos. Rio de Janeiro, 2014. 262f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Faculdade de Comunicação Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.

__________; HELAL, Ronaldo. Construindo a Nação Arco Íris: esporte e identidade nacional em Invictus. Lumina, v. 5, p. 1-16, 2011.

__________; MOSTARO, Filipe; HELAL, Ronaldo. Mídia e megaeventos esportivos: as cerimônias de abertura dos Jogos Olímpicos de Atenas-1896 a Londres-1948. Logos, v. 40, p. 1-24, 2014.

BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito de História. In: BENJAMIN, Walter. Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo: Brasiliense, 1994, p. 222-234.

BOURDIEU, Pierre. Os usos sociais da ciência. Por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo: Editora UNESP, 2004.

COSTA, Sérgio. A democracia e a dinâmica da esfera pública. Lua Nova, São Paulo, n. 36, p. 55-65, 1995.

CURI, Martin. A disputa pelo legado em megaeventos esportivos no Brasil. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 19, n. 40, pp. 65-88, jul./dez. 2013.

DURKHEIM, Émile. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Editora Nacional, 1995.

ESPOSITO, Roberto. Communitas: origen y destino de la comunidad. Buenos Aires: Amorrortu, 2003.

GEBAUER, Günter; WULF, Christoph. Mimese na cultura: agir social, rituais e jogos, produções esteticas. São Paulo: Annablume, 2004.

GUTTMANN, Allen. The Olympics. A History of the Modern Games. Urbana - Chicago: University of Illinois Press, 1992.

HABERMAS, Jurgen. Mudança estrutural na esfera pública: investigações sobre uma categoria da sociedade burguesa. Bauru: Editora UNESP, 2014. p. 15-34.

HARVEY, David. Ciudades rebeldes. Del derecho de la ciudad a la revolución urbana. Madrid: Ediciones Akal, 2013.

HELAL, Ronaldo. O que é Sociologia do Esporte. São Paulo: Brasiliense, 1990.

HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectivas, 2010.

LUBENOW, Jorge Adriano. A categoria de esfera pública em Jürgen Habermas: para uma reconstrução da autocrítica. Cadernos de Ética e Filosofia Política, v. 10, p. 103-123, 2007.

MASCARENHAS, Gilmar; BIENENSTEIN, Glauco; SÁNCHEZ, Fernanda. Introdução. In: O jogo continua: megaeventos esportivos e cidades. Rio de Janeiro: Eduerj, 2011, pp. 17-24

RANCIÈRE, Jacques. A comunidade como dissentimento. In: DIAS, Bruno Peixe; NEVES, José. A Política dos Muitos - Povo, Classes e Multidão. Lisboa: Edições tinta ‑da‑china, 2010, p. 425-436.

RUBIO, Katia. Jogos Olímpicos da Era Moderna: uma proposta de periodização. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 55-68, jan./mar. 2010.

SENNETT, Richard. A corrosão do caráter. Consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. São Paulo: Record, 2001.

SODRÉ, Muniz. Comunicação: um campo em apuros teóricos. MATRIZes, São Paulo, ano 5, n. 2, p. 11-27, jan./jun. 2012.

__________; PAIVA, Raquel. A tecnologia, a informação e o comum. Alceu, v. 10, n. 20, p. 16-24, jan./jun. 2010.

THEODORAKI, Eleni. The Modern Olympic Games: Governance and Ownership of Risk. Disponível em: <http://www.bl.uk/sportandsociety/exploresocsci/sportsoc/mega/governanceownership.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2014.

TREJO, Fernando Segura Millán. O uso do futebol social como ferramenta internacional. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 66, n. 2, jun. 2014 .

WERLE, Denilson Luís. Apresentação à edição brasileira. In: HABERMAS, Jurgen. Mudança estrutural na esfera pública: investigações sobre uma categoria da sociedade burguesa. Bauru: Editora UNESP, 2014. p. 15-34.

Downloads

Publicado

2015-07-21

Como Citar

AMARO, F., & HELAL, R. G. (2015). O PÚBLICO, O COMUM E O PRIVADO NA DINÂMICA DOS JOGOS OLÍMPICOS. Mídia E Cotidiano, 6(6), 66-85. https://doi.org/10.22409/ppgmc.v6i6.9739

Edição

Seção

Artigos Seção Temática