Mothers I’d like to fuck: pornographic mom-women on YouPorn

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22409/rmc.v15i1.44377

Keywords:

Body, Pornography, Old age, YouPorn

Abstract

It analyzes three pornographic videos from YouPorn selected from searches for “milf” (or “mothers I’d like to fuck”) and “amateur”. It proceeds to cultural analysis of the material. It mentions possible meanings of the culturally dispersed marks of body, femininity, motherhood and generation to characterize the milf. It makes considerations about aspects of the articulation between pornography and internet by the stimulating visibility through internet communication as constituents of online pornographic consumption. Describes and locates the emergence of the milf pornographic character, indicating that the character of woman, mother, “older” and “amateur” is a particular juxtaposition of broader cultural elements, linked to femininities and heterosexuality, provisionally articulated within the mediatic pornoculture.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Luiz Felipe Zago, Universidade Luterana do Brasil

Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação, na Linha de Pesquisa Pedagogias e Políticas da Diferença, e Professor do Curso de Comunicação Social - Jornalismo da Universidade Luterana do Brasil (Campus Canoas). Membro do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da mesma instituição. Editor-gerente da Revista Textura. Graduado em Comunicação Social pela Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2006), Mestre (2009) e Doutor (2013) em Educação pelo Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da UFRGS na Linha de Pesquisa em Educação, Sexualidade e Relações de Gênero. Já atuou como jornalista e assessor de comunicação. Foi coordenador e consultor de projetos de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis, HIV/Aids entre homens que fazem sexo com homens das cidades de Porto Alegre e região metropolitana, tendo sido militante no movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) durante 7 anos. Atuou como consultor técnico na Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde da Brasil. Suas áreas de interesse são relações de gênero, corpo, sexualidade, Direitos Humanos, produção de subjetividades, mídia radical alternativa, produção social do ódio/violência e ética.

Thanise Guerini Atolini

Mestre (Bolsa CAPES) em Educação em Estudos Culturais do PPGEDU ULBRA (2017-2019). Pesquisa sobre Corpo, Gênero, Sexualidade na internet pela ótica dos Estudos de Gênero e Sexualidade. Licenciada em História na Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) Canoas/RS (2010-2016). Trabalhou como estagiária no Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo, órgão da Secretaria Municipal da Cultura, Prefeitura Municipal de Porto Alegre, no setor da acessibilidade no período 2011/2013, realizando oficinas para pessoas com deficiência visual e visitas mediadas com escolas do Ensino Fundamental e Médio e Ensino Superior da região metropolitana. Atuou como bolsista de iniciação científica no projeto "O Direito às Memórias Negras: Preservando o Patrimônio Afro-Brasileiro nas coleções do Jornal O Exemplo/RS", aprovado no edital ?Preservação e acesso aos bens do patrimônio Afro-Brasileiro?, de 20 de dezembro de 2013, parceria do Ministério da Cultura (MINC), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Fundação Joaquim Nabuco (FUNJAB), coordenado pela Prof.ª Drº Maria Angélica Zubaran. Atuou como bolsista de Iniciação Científica FAPERGS (2013-2014) e (2015-2016) realizando pesquisas sobre a Imprensa Negra no Rio Grande do Sul, trabalhando diretamente com o jornal negro de Porto Alegre "O Exemplo". Estágio no Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI) da Universidade Luterana do Brasil no período de 2014 a 2016. Área de concentração: Estudos Culturais, Teorias da História, Nova História Cultural e Materialismo Histórico, História Contemporânea, História da Tempo Presente, Estudos de Corpo, Gênero e Sexualidade, no campo das relações étnico-raciais e de gênero. Identidade e Representação.

References

ABREU, Nuno C. O olhar pornô: A representação do obsceno no cinema e no vídeo. Campinas: Mercado de Letras, 1996.

ATTIMONELLI, Claudia. SUSCA, Vicenzo. Pornocultura: viagem ao fundo da carne. Porto Alegre: Sulina, 2017.

ATTWOOD, Feona. Sexed up: Theorizing the sexualization of culture. Sexualities, vol 9, n. 1, pp. 77–95. 2006.

BALTAR, Mariana. BARRETO, Nayara M. C. As pornificações de si em Diário da putaria. Crítica Cultural, v. 9, n. 2, p. 265-275. 2014.

BERGER, Mirella. Amor sem sexo é amizade, sexo sem amor é vontade: vida sexual na terceira idade. Revista Kairós, v. 15, no. 4, pp. 127-154. 2012.

DEBERT, Guita Grin. A dissolução da vida adulta e a juventude como valor. Horizontes Antropológicos, v.16, n. 34, pp. 49-70. 2010.

DÍAZ BENÍTEZ, Maria Elvira. E. Nas redes do sexo: os bastidores do pornô brasileiro. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.

DOORN, Niels Van. Keeping it Real: User-Generated Pornography, Gender Reification, and Visual Pleasure. Convergence: The International Journal of Research into New Media Technologies, v. 16, n. 4, pp. 411–430. 2010.

FRIEDMAN, May. Unpacking MILF: Exploring motherhood, sexuality and feminism. Atlantis: Critical Studies in Gender, Culture and Social Justice, vol. 3, n. 2, pp. 49-60. 2015.

MEYER, Dagmar E. E. Educação, saúde e modos de inscrever uma forma de maternidade nos corpos femininos. Movimento, v. 9, n. 3, pp. 38-52. 2003.

MORAES, Ana Luiza C. Análise cultural: um método de procedimentos em pesquisa. Questões transversais – Revista de Epistemologias em Comunicação, vol. 4, n. 7, pp. 28-36. 2016.

PARREIRAS, Carolina. Altporn, corpos, categorias, espaços e redes: um estudo etnográfico sobre pornografia online. 2015. 267 f. Tese. Doutorado em Ciências Sociais - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, São Paulo. 2015.

PORNHUB. PORNHUB’S 2019 Year in Review. Disponível em: <https://www.pornhub.com/insights/2019-year-in-review>. Acesso em 28 jul. 2020.

SARMET, Erica R. “Sin porno no hay posporno”: corpo, excesso e ambivalência na América Latina. 2015. 133 f. Dissertação. Mestrado em Comunicação Social - Instituto de Arte e Comunicação Social - Universidade Federal de Fluminense, Rio de Janeiro. 2015.

SIBILIA, Paula. O show do eu – a intimidade como espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 2016.

VANNIER, Sarah. CURRIE, Anne. B. O’SULLIVAN, Lucia F. School girls and soccer moms: A content analysis of free “teen” and “MILF” online pornography. Journal of Sex Research, vol. 52, n. 3, pp. 253-264. 2014.

Foto: Rennato Testa (Zaragoza, capital da região de Aragão, nordeste da Espanha)

Downloads

Published

2021-01-19

How to Cite

Zago, L. F., & Atolini, T. G. (2021). Mothers I’d like to fuck: pornographic mom-women on YouPorn. Mídia E Cotidiano, 15(1), 92-110. https://doi.org/10.22409/rmc.v15i1.44377

Issue

Vol. 15 No. 1 (2021): From the backcountry-political link to entrepreneurship: definitely, the media world is not flat!

Section

Artigos Seção Livre

License

Aviso de Direito Autoral Creative Commons


1. Política para Periódicos de Acesso Livre

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
    1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
    2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
    3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).