Mothers I’d like to fuck: mulheres-mães pornográficas no YouPorn
DOI:
https://doi.org/10.22409/rmc.v15i1.44377Palavras-chave:
Corpo, Pornografia, Envelhecimento, YouPornResumo
Analisa três vídeos da plataforma YouPorn selecionados a partir de buscas por “milf” e “amateur” (amador) e procede à análise cultural do material. Menciona sentidos possíveis das marcas culturalmente dispersas de corpo, feminilidade, maternidade e geração para caracterizar a milf. Tece considerações sobre aspectos da articulação entre pornografia e internet por meio do estímulo à visibilidade pela comunicação na internet como constituintes do consumo pornográfico online. Descreve e localiza a emergência da personagem pornográfica milf indicando que a personagem mulher, mãe, “mais velha” e “amadora” é uma justaposição particular de elementos mais amplos culturalmente, ligados às feminilidades e à heterossexualidade, articulados provisoriamente no interior da pornocultura midiática.
Downloads
Referências
ABREU, Nuno C. O olhar pornô: A representação do obsceno no cinema e no vídeo. Campinas: Mercado de Letras, 1996.
ATTIMONELLI, Claudia. SUSCA, Vicenzo. Pornocultura: viagem ao fundo da carne. Porto Alegre: Sulina, 2017.
ATTWOOD, Feona. Sexed up: Theorizing the sexualization of culture. Sexualities, vol 9, n. 1, pp. 77–95. 2006.
BALTAR, Mariana. BARRETO, Nayara M. C. As pornificações de si em Diário da putaria. Crítica Cultural, v. 9, n. 2, p. 265-275. 2014.
BERGER, Mirella. Amor sem sexo é amizade, sexo sem amor é vontade: vida sexual na terceira idade. Revista Kairós, v. 15, no. 4, pp. 127-154. 2012.
DEBERT, Guita Grin. A dissolução da vida adulta e a juventude como valor. Horizontes Antropológicos, v.16, n. 34, pp. 49-70. 2010.
DÍAZ BENÍTEZ, Maria Elvira. E. Nas redes do sexo: os bastidores do pornô brasileiro. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.
DOORN, Niels Van. Keeping it Real: User-Generated Pornography, Gender Reification, and Visual Pleasure. Convergence: The International Journal of Research into New Media Technologies, v. 16, n. 4, pp. 411–430. 2010.
FRIEDMAN, May. Unpacking MILF: Exploring motherhood, sexuality and feminism. Atlantis: Critical Studies in Gender, Culture and Social Justice, vol. 3, n. 2, pp. 49-60. 2015.
MEYER, Dagmar E. E. Educação, saúde e modos de inscrever uma forma de maternidade nos corpos femininos. Movimento, v. 9, n. 3, pp. 38-52. 2003.
MORAES, Ana Luiza C. Análise cultural: um método de procedimentos em pesquisa. Questões transversais – Revista de Epistemologias em Comunicação, vol. 4, n. 7, pp. 28-36. 2016.
PARREIRAS, Carolina. Altporn, corpos, categorias, espaços e redes: um estudo etnográfico sobre pornografia online. 2015. 267 f. Tese. Doutorado em Ciências Sociais - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, São Paulo. 2015.
PORNHUB. PORNHUB’S 2019 Year in Review. Disponível em: <https://www.pornhub.com/insights/2019-year-in-review>. Acesso em 28 jul. 2020.
SARMET, Erica R. “Sin porno no hay posporno”: corpo, excesso e ambivalência na América Latina. 2015. 133 f. Dissertação. Mestrado em Comunicação Social - Instituto de Arte e Comunicação Social - Universidade Federal de Fluminense, Rio de Janeiro. 2015.
SIBILIA, Paula. O show do eu – a intimidade como espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 2016.
VANNIER, Sarah. CURRIE, Anne. B. O’SULLIVAN, Lucia F. School girls and soccer moms: A content analysis of free “teen” and “MILF” online pornography. Journal of Sex Research, vol. 52, n. 3, pp. 253-264. 2014.
##submission.downloads##
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).