Women interns in Journalism: analysis from an intersectional framework
DOI:
https://doi.org/10.22409/rmc.v16i3.54619Keywords:
Intersectionality, World of work, Journalism, Internship in JournalismAbstract
This article presents theoretical-methodological articulations from the intersectional perspective to analyze professional reach negotiations of five journalism interns in Rio Grande do Sul, which are inscribed in the social markers of gender, race and class difference. With this in mind, we gleaned clues about female students' strategies for career advancement, which, in summary, hinge on the massive gaining of experience, taking extracurricular courses, and too much commitment to sustaining their skills.
Such tactics for professional growth, we associate with the agency of femininity, which ultimately holds women's development back at the margins of professions and salaries.
Downloads
References
ABÍLIO, Ludmila Costhek. O Make Up do Trabalho: uma empresa e um milhão de
revendedoras de cosméticos. Tese (Doutorado em Antropologia). Instituto de Filosofia e
Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2011.
ANTUNES, Ricardo. Os Sentidos do Trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do
trabalho. São Paulo: Boitempo, 2001.
BARNETT, Ronald. Supercomplexity and the Curriculum. Studies in Higher
Education, v. 25, n. 3, pp. 255-265, 2000.
BOLTANSKI, Luc; CHIAPELLO, Ève. O novo espírito do capitalismo. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
BONELLI, Maria da Gloria. Profissionalismo e gênero na magistratura paulista. Civitas, Porto Alegre, n. 2, v. 10, pp. 270-292, 2010.
BOURDIEU, Pierre. A distinção: Crítica social do julgamento. Porto Alegre: Zouk, 2007.
BRAGA, Adriana et al. O chão de fábrica da notícia: contribuições para uma economia política da práxis jornalística. Intercom (São Paulo), v. 37, pp. 111-132, 2014.
BRAH, Avtar. Diferença, diversidade, diferenciação. Cadernos Pagu, v. 26, pp. 329-376, 2006.
CAMPOS, Évilin Thaoane de Matos. Estagiárias em jornalismo no Rio Grande do Sul: mundo do trabalho, interseccionalidade e neoliberalismo. 2022. Dissertação (mestrado). Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação, São Leopoldo, 2022.
CARRERA. Fernanda. Roleta interseccional: proposta metodológica para análises em Comunicação. E-COMPÓS (BRASÍLIA), v. 1, pp. 1-26, 2020.
___________. Para além da descrição da diferença: apontamentos sobre o método da roleta interseccional para estudos em Comunicação. LIINC EM REVISTA, v. 17, pp. 1-19, 2021.
CASTRO, Bárbara. Performing gender at work. Cadernos Pagu, v. 35, pp. 379-388, jul./dez. 2010.
CRENSHAW, Kimberlé. Demarginalizing the intersection of race and sex: a black feminist critique of antidiscrimination doctrine, feminist theory and antiracist politics. The University of Chicago Legal Forum, n. 140, pp. 139-167, 1989.
___________. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da Discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, n. 10, v. 1, pp. 171-188, 2002.
DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A Nova Razão do Mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe, 1981. Tradução: Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo. 2016.
DEUZE, Mark; WITSCHGE, Tamara. Beyond Jornalism. Reino Unido: Polity Press, 2020.
DUARTE, Jorge; BARROS, Antonio (Org). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. 2ª edição, São Paulo: Atlas, 2011.
FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. Tradução: Coletivo Sycorax. São Paulo: Editora Elefante, 2017.
FIGARO, Roseli. Comunicação e trabalho: implicações teórico-metodológicas. Galáxia
(São Paulo), n. 39, pp. 177-189, 2018.
GROHMANN. Rafael. As Classes Sociais na Comunicação: sentidos teóricos do conceito. 2016. Tese. (doutorado em Ciências da Comunicação). Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, 2016.
HILL-COLLINS, Patricia; BILGE, Sirma. Interseccionalidade. Tradução: Rane Souza. São Paulo: Boitempo, 2020.
HUWS, Ursula. Reinventing the welfare state. Reino Unido: Editora Pluto Press, 2020.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS. ENADE 2012.
Relatório Síntese. Comunicação Social. Jornalismo. Disponível em: <https://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/relatorio_sintese/2012/2012_rel
_comunicacao_social_jornalismo.pdf>. Acesso em: 12 de maio de 2021.
LAHIRE, Bernard. Retratos Sociológicos: Disposições e variações individuais. Tradução:
Patrícia Chittoni Ramos Reulliard e Didier Martin. Porto Alegre, Rio Grande do Sul: ARTMED, 2004.
LOUBACK, Andréia Coutinho da Silva. Jornalistas negras no Rio de Janeiro: trajetórias de vida e narrativas de resistência diante do racismo. 2018. Dissertação (mestrado em Relações Etnicorraciais). Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca. Rio de Janeiro, 2018.
LOPES, Fernanda; WERNECK, Jurema. Da conceituação às políticas públicas de direito. In:
WERNECK, Jurema (Org.). Mulheres negras: um olhar sobre as lutas sociais e as políticas
públicas no Brasil. Rio de Janeiro: Criola, 2010. p. 05-22.
LUKÁCS, Gabriella. Invisible by Designer: women and labor in Japan’s digital economy. London: Duke University Press, 2020.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Mulheres são maioria entre bolsistas de mestrado e doutorado no Brasil. 2020. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/component/content/article/225-noticias/sistemas-1375504326/86161-mulheres-sao-maioria-entre-bolsistas-de-mestrado-e-doutorado-no-brasil?Itemid=164>. Acesso em 15 de ago. de 2022.
PACHECO, Ana Cláudia Lemos. Mulher negra: afetividade e solidão. Bahia: EDUFBA,
PEREIRA, Fabio Henrique et al. Valores e cultura profissional dos estudantes de jornalismo em Brasília. Estudos em Comunicação, v. 1, pp. 47-74, 2014.
REIMBERG, C. O. Organização do trabalho no jornalismo: centralidade e subjetividade em tempos de flexibilidade. Anais do XXXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Manaus: Intercom, v. 36. pp. 1-15, 2013.
ROCHA, Paula Melani. As mulheres jornalistas no Estado de São Paulo: o processo profissionalização e feminização da carreira. 2004. Tese (doutorado em Ciências Humanas).
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos, São
Paulo, 2004.
ROSS, Karen. As mulheres nas estruturas de tomada de decisão nos meios de comunicação europeus. Media & Jornalismo, v. 17, n. 30, pp. 63-69, 2017.
SANTOS, Marli dos; TEMER, Ana Carolina Rocha Pessôa. Jornalismo no Feminino: a mulher jornalista, subjetividade e atuação profissional. Comunicação & Sociedade (Online),
v. 38, pp. 35-58, 2016.
SAVAGE, Glenn. Neoliberalism, education and curriculum. In: Powers of Curriculum: Sociological Perspectives on Education. Nova Zelândia: Oxford University Press, pp. 143-165,
SILVEIRINHA, Maria; SIMÕES, Rita. As mulheres tentam compensar: O verbo compensar é terrível, não é?. Género e jornalismo em tempos de mudança, v. 33, pp. 31-47, 2016.
SOUZA, Juliana. O género no jornalismo em tempos de recessão: como se dá a representação mediática das mulheres num contexto de crise em Portugal. Revista ex æquo, n. 33, pp. 135-147, 2016.
THIBES, André; NICOLETTI, Janara. Evolução salarial dos jornalistas de 2005 a 2015: Indicativos de precarização do trabalho. 15o Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor). São Paulo, pp. 1-20, 2017.
VEIGA, Márcia. Masculino. O Gênero do Jornalismo: um estudo sobre os modos de produção das notícias. Dissertação (mestrado em Comunicação). Programa de Pós-graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2010.
VIVAS-ROMERO, Maria. Who cares for those who cared? an intersectional ethnography of global social protection arrangements. Tese (doutorado em Ciências Sociais). Faculté des Sciences Sociales de Liège Université, Liège, Bélgica, 2017.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).