Moral disputes in peripheral pop music: study from bregafunk
DOI:
https://doi.org/10.22409/rmc.v17i3.57565Keywords:
pop music, brega, popular culture, performance, moralAbstract
The beats of bregafunk and the praises that announce an evangelical cult, on a street in a neighborhood on the outskirts of Recife, bring to the forefront a set of moral disputes (MISKOLCI, 2021) in peripheral pop songs (PEREIRA DE SÁ, 2021) that pass through frameworks that link bodies to performance conditions in their leisure dynamics. A methodology that articulates Performance Studies for the interpretation of musical phenomena anchored in the spatial cleavage and the formation of dramatic frames (SOARES, 2017) in the urban fabric maps performative erasures (TAYLOR, 2013), sound policies, body choreography and ground policies (LEPECKI, 2017) in which, in addition to discourse, sensitive spheres emerge that problematize moral frameworks.
Downloads
References
ALBUQUERQUE, Gabriel. O nascimento do bregafunk é a história de sobrevivência dos MCs do Recife. 2018. Disponível em: <https://www.vice.com/pt_br/article/vbxkk3/historia-bregafunk-parte-1>. Acesso em: 2 novembro 2018.
ALMEIDA, Maria Isabel; TRACY, Kátia Maria. Noites Nômades: Espaço e subjetividade nas culturas jovens contemporâneas. Rio de Janeiro: Rocco, 2003.
ALVES, Pedro. “Tem Gogó, Querida?”: disputas simbólicas em rede na música brega do Recife. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-graduação em Comunicação – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
AMARAL, Paulo Murilo. Estigma e Cosmopolitismo na Constituição de uma Música Popular Urbana da Periferia: etnografia da produção do tecnobrega em Belém do Pará. Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Música – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009.
ARAÚJO, Paulo César de. Eu não sou cachorro, não: Música Popular Cafona e Ditadura Militar. Rio de Janeiro: Record, 2010.
AZEVEDO, Rafael; JÁCOME, Phellipy e PRADO, Denise. Descarga acústico-visual e temporalidades em cena: a fundação de uma tradição pela Banda Calypso. Galáxia (São Paulo). Especial 1 - Comunicação e Historicidades, maio-agosto de 2019. p. 47-60.
CANCLINI, Nestor García. Diferentes, desiguais e desconectados: mapas de interculturalidade. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2009.
CUNHA, Magali. A Hegemonia Pentecostal no Brasil. Revista Cult. n. 252, dezembro de 2019. p. 24-27.
DAVIS, Angela. Mulheres, Raça, Classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
MACRON, Frank, SEDANO, Livia Jiménez e RAPOSO, Otávio. Introdução ao Dossiê “Juventudes e Músicas Digitais Periféricas”, Cadernos de Arte e Antropologia [Online], Vol. 7, No 1 (2018), posto online no dia 01 abril 2018, consultado em 12 agosto 2021. URL: http://journals.openedition.org/cadernosaa/1354; DOI: https://doi.org/10.4000/cadernosaa.1354.
MELO, Olívia Bandeira de; CASTRO, Oona. Apropriação de tecnologias e produção cultural: inovações em cenas musicais da Região Norte. In: HERSCHMANN, Micael (org.). Nas bordas e fora do mainstream musical. Novas tendências da música independente no início do século XXI. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2011. p. 185-208.
MELLO, M.I.C. Relações de gênero e musicologia: Reflexões para uma análise contextual. Revista Eletrônica de Musicologia. v.10. Setembro de 2017. Disponível em: http://www.rem.ufpr.br/_REM/REMv11/14/14-mello-genero.html. Acesso em 14 de fevereiro de 2017.
MISKOLCI, Richard. Batalhas morais: Política identitária na esfera pública técnico-midiatizada. São Paulo: Autêntica, 2021.
NOGUEIRA, Thyago (org). Corpo a corpo: a disputa das imagens da fotografia às transmissões ao vivo. São Paulo: IMS, 2005.
HERSCHMANN, Micael; FERNANDES, Cíntia S. Música nas ruas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Ed. Intercom, 2014.
PEREIRA DE SÁ, Simone. Música Pop Periférica Brasileira. Curitiba: Appris. 2021.
PEREIRA DE SÁ, Simone e EVANGELISTA, Simone. Controvérsias do funk no YouTube: o caso do Passinho do Volante. Revista Eco-Pós. Rio de Janeiro. UFRJ. Vol. 17, n.3, 2014.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. Nem Preto Nem Branco, Muito pelo Contrário: Cor e Raça na Sociabilidade Brasileira. São Paulo: Claro Enigma, 2012.
SCHECHNER, Richard. Between Theater and Antropology. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1985)
SOARES, Thiago e BENTO, Emannuel. A nacionalização do brega funk. Revista Temática. v.16, n.08: agosto, 2020. p. 207-224.
SOARES, Thiago e LINS, Mariana. Políticas de gênero nas performances de Madonna. Vozes & Diálogos. Itajaí (SC), v. 16, n. 02, jul./dez. 2017. p. 56-68.
SOARES, Thiago; SANTOS, Elves e LOPES, Rodrigo. Esse seu “cebruthius” é o mesmo de sempre?: Performance pop e tecnologia em dois hits do brega pernambucano. Anais do XX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste. Juazeiro (BA), 2018. Disponível em: https://portalintercom.org.br/anais/nordeste2018/resumos/R62-0689-1.pdf. Acesso em 10 de novembro de 2020.
SOUZA, Eloisio Moulin. Processos de Racialização: Inteligibilidade, Hibridade e Identidade Racial em Evidência. Economia e Gestão, Belo Horizonte, v. 17, n. 48, Set./Dez. 2017 . p. 23-42.
STEPHANE, Maira e OLIVEIRA, Pedro. Corpo de Baile: O Protagonismo das Dançarinas de Bregafunk. Trabalho de Conclusão do curso de Jornalismo, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), 2018. Disponível em: https://jpoa96.wixsite.com/corpodebaile. Acesso em 13 de novembro de 2020.
STIFTUNG, H.B. Política de gênero faz a diferença. Relatório para Fundação Política Verde. Berlim, 2007. Tradução Caroline Corso. Disponível em: https://br.boell.org/ sites/default/files/downloads/Politica_de_genero_faz_a_diferenca_-_hbs_position_paper(2).pdf. Acesso em 15 de fevereiro de 2020.
TAYLOR, Diana. O Arquivo e o Repertório: Performance e Memória cultural nas Américas. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2013.
TOMAZZONI, Airton. Lições de dança na mídia. Educação, v. 38, abr. 2015, p. 77-86.
TROTTA, Felipe. Música popular, moral e sexualidade: reflexões sobre o forró contemporâneo. Revista Contracampo. v.1, n.49, Rio de Janeiro, 2009. p. 132-146. Disponível em: https://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/ 17184/10822. Acesso em 11 de agosto de 2021. .
TURNER, Victor; BRUNER, Edward (eds). The Antropology of Experience. Chicago: University of Illinois Press, 1986.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).