Memoria y temporalidad en las narrativas periodísticas: la efeméride “BH 120 anos” en el diario Estado de Minas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22409/rmc.v16i3.52511

Palabras clave:

Memoria, Periodismo, Efeméride

Resumen

Teniendo en cuenta que el periodismo puede ser uno de los agentes para la constitución de la memoria social, este artículo reflexiona sobre la efeméride de aniversario de las ciudades en especiales periodísticos. A partir de este tema, se analiza el carácter de agencia de la memoria de la ciudad por parte del periodismo y el intento del periodismo de fortalecer su pertenencia y vinculación con la memoria de la ciudad. Para eso, se analiza el especial multimedia “BH 120 anos”, lanzado por el diario Estado de Minas en 2017, con motivo del aniversario de Belo Horizonte. A través de un análisis hermenéutico, buscamos reflexionar sobre las temporalidades, el gesto de memoria realizado y las estrategias narrativas adoptadas que permiten vislumbrar un doble movimiento en relación a la memoria de la ciudad realizada por la narrativa periodística.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Anna Cavalcanti, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutora em Comunicação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Pós-doutoranda na Westfälische Wilhelms Universität Münster (WWU).

Luciana Amormino, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutoranda e mestre em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (PPGCom/UFMG). Especialização em História da Cultura e da Arte (PPGCom/UFMG). Graduação em Jornalismo (PUC Minas). E-mail: luamormino@gmail.com.

Citas

ABREU, Maurício. Sobre a memória das cidades. In: CARLOS, A. F.; SOUZA, M. L.; SPOSITO, M. E. (Orgs.). A produção do espaço urbano: agentes e processos, escalas e desafios. Contexto, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 19-39, 2011.

ANTUNES, Elton. Temporalidade e produção do acontecimento jornalístico. Em questão. Porto Alegre, v. 13, n.1, p. 25-40, jan/jun. 2007.

ANTUNES, Elton. Videntes imprevidentes: temporalidade e modos de construção do sentido de atualidade em jornais impressos diários. Tese (Doutorado em Comunicação e Cultura Contemporâneas). Faculdade de Comunicação, Universidade Federal da Bahia, 2007.

AMORMINO, Luciana; MAIA, Ravena Sena; VALLE, Flávio. Crises do tempo na apreensão da cidade: memória e imaginário e páginas do Facebook. In: MAIA, Jussara et.al. (Orgs.). Catástrofes e crises do tempo: historicidades dos processos comunicacionais. Belo Horizonte: Fafich/Selo PPGCOM/UFMG, 2020, p. 413-428.

BABO-LANÇA, Isabel. Acontecimento e memória. In. FRANÇA, Vera Regina Veiga; OLIVEIRA, Luciana de. Acontecimento: reverberações. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012, p. 55-66.

CHARAUDEAU, Patrick. Discurso das mídias. São Paulo: Contexto, 2006.

ESTADO DE MINAS. Especial “BH 120 anos”. Disponível em: <https://www.em.com.br/especiais/bh120/>. Acesso em: 12 fev. 2020.

HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Ed. Vértice/Ed. Revista dos Tribunais, 1990.

HUYSSEN, Andréas. Seduzidos pela memória: arquitetura, monumentos, mídia. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2000.

LEAL, Bruno; SACRAMENTO, Igor. A tradição como problema nos estudos de comunicação: reflexões a partir de Williams e Ricoeur. Galaxia, Especial 1 – Comunicação e Historicidade, São Paulo, p. 22-33, 2019.

MATHEUS, Letícia Cantarela. Comunicação, tempo e história: tecendo o cotidiano em fios jornalísticos. Rio de Janeiro: Mauad, 2014.

MOUILLAUD, Maurice. O sistema das citações. In: MOUILLAUD, Maurice; PORTO, Sergio Dayrell (Orgs.). O jornal: da forma ao sentido. Brasília: Paralelo 15, 1997.

NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História. N. 10. São Paulo: 1993.

OLICK, J. K. Reflections on the underdeveloped relations between journalism and memory studies. In: ZELIZER, Barbie; TENEMBOIM-WEINBLATT, Keren (orgs.). Journalism and memory. New York: Palgrave Macmillan, 2014, p. 75-83.

POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 2, n. 3, p. 3-15, 1989.

QUÉRÉ, L. Entre o facto e sentido: a dualidade do acontecimento. Trajectos. Revista de Comunicação, Cultura e Educação, nº 6. Lisboa: ISCTE, Casa das Letras, Editorial Notícias, 2005, p. 59-75.

RIBEIRO, Ana Paula Goulart; MADUEL, Itala. O JB é que era jornal de verdade: jornalismo, memórias e nostalgia. Revista Matrizes, v.12, n. 3, p. 257-276, set/dez. 2018.

RICOEUR, Paul. Tempo e Narrativa. Tomo III. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2010.

RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas: Editora Unicamp, 2007.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 6ª edição. Rio de Janeiro: Record, 2001.

##submission.downloads##

Publicado

2022-09-21

Cómo citar

Cavalcanti, A., & Amormino, L. (2022). Memoria y temporalidad en las narrativas periodísticas: la efeméride “BH 120 anos” en el diario Estado de Minas. Medios Y Cotidiano, 16(3), 283-303. https://doi.org/10.22409/rmc.v16i3.52511

Número

Vol. 16 Núm. 3 (2022): Comunicação, Mídia e Interseccionalidade

Sección

Artigos Seção Livre

Licencia

Aviso de Direito Autoral Creative Commons


1. Política para Periódicos de Acesso Livre

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
    1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
    2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
    3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).