Parresia periodística y Djamila Ribeiro: sublevación contra el racismo bolsonarista en las páginas del diario Folha de S.Paulo
DOI:
https://doi.org/10.22409/rmc.v17i3.56824Palabras clave:
Parressia, racismo, negrura, habla, periodismo testarudoResumen
La filósofa Djamila Ribeiro, columnista de Folha de S.Paulo, ha sufrido varios casos de racismo a lo largo de su vida. Frente a la secuencia de declaraciones racistas del ex presidente Jair Bolsonaro a lo largo de su carrera en la política brasileña, la filósofa utilizó su parresía para denunciar una resolución publicada por el gobierno para eliminar quilombolas del municipio de Alcântara, ignorando la historia y la identidad cultural de los descendientes de esclavos brasileños. Contextualizando históricamente el caso y el racismo presidencial, la columnista hace uso de lo que llamamos parresía periodística, presentando las cinco características necesarias para ello: discurso franco, coherencia entre discurso y forma de vida, uso del discurso franco en el espacio público, asumir riesgos para hacer uso de ese discurso franco en un acto de valentía.
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