Random City: lo “infraordinario” que se destaca en los paisajes urbanos de Letícia Lampert
DOI:
https://doi.org/10.22409/rmc.v18i2.59621Palabras clave:
Imagen, Fotografía, Asamblea, Paisajes Urbanos, CiudadesResumen
Este artículo se centra en la obra Random City (2017), de la fotógrafa y artista visual brasileña Letícia Lampert, creada a partir de fotografías de diferentes partes del mundo. Al recortar y ensamblar imágenes de ciudades como París, Fortaleza, São Paulo, Nueva York y Sanghai, se crean paisajes urbanos sin precedentes. En el proceso creativo, el fotógrafo selecciona recortes cotidianos, que a menudo pasan desapercibidos, y los junta para formar una ciudad que contiene partes de varias otras. Buscamos resaltar la presencia de lo “infraordinario” (PEREC, 1989) que emerge en este trabajo, a partir de un paseo entre las imágenes de Lampert, trayendo también referencias de otros artistas, como la fotógrafa Claudia Jaguaribe. Percibimos entonces un paralelo entre la perspectiva de lo "infraordinario" de Perec (1989), el "punctum" de Barthes (2018) y lo "sublime" de Lopes (2007). Como camino metodológico, construimos tableros inspirados en el Atlas Mnemosyne de Aby Warburg, que permitieron vislumbrar otras percepciones que surgían de la unión de imágenes.
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