Na aldeia, na mídia, na rua: reflexões sobre a resistência Kaiowa e Guarani em diálogo com o contexto de golpe político no Brasil e com o campo hegemônico da comunicação

Autores

  • Luciana de Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.22409/ppgmc.v12i1.9865

Resumo

Em tempos conservadores, torna-se imprescindível (e urgente) aprender com experiências coletivas de resistência em longa duração histórica, considerando todas as suas dimensões. A experiência contra-colonizadora dos povos indígenas Guarani e Kaiowa convida-nos a observar tanto uma política da resistência quanto a buscar incidências vivas dessas formas de vida nos fazeres da área de Comunicação Social, em larga medida marcados pelas racionalidades do Estado, do mercado e da técnica com pouca permeabilidade às lógicas da diferença e da multiplicidade. No artigo, apresento algumas experiências de comunicação autônomas de jovens e lideranças indígenas, sua caracterização como produções comunicacionais intermundanas e suas incidências mais amplas em nossas formas de pensamento sobre a comunicação em contextos autoritários e de restrição à liberdade de expressão (de forma direta e/ou por meio do silenciamento).

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Biografia do Autor

Luciana de Oliveira, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora do PPGCOM/UFMG, Graduada em Comunicação Social pela PUC-MG, Mestre em Antropologia pela UFMG, Doutora em Ciências Sociais: Sociologia e Política pela UFMG.

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Publicado

2018-05-04

Como Citar

de Oliveira, L. (2018). Na aldeia, na mídia, na rua: reflexões sobre a resistência Kaiowa e Guarani em diálogo com o contexto de golpe político no Brasil e com o campo hegemônico da comunicação. Mídia E Cotidiano, 12(1), 109-131. https://doi.org/10.22409/ppgmc.v12i1.9865