O crime como espetáculo na narrativa documental: a série Netflix sobre Elize Matsunaga

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DOI :

https://doi.org/10.22409/rmc.v17i2.57783

Mots-clés :

Audiovisual, Narrativa, serie documental, crime, Netflix

Résumé

No século XIX, os folhetins e fait divers garantiam a emoção do público com narrativas “realistas” chocantes ou baseadas em notícias publicadas nos jornais; hoje, o crime como espetáculo pode ser acompanhado através das séries contemporâneas, transmitidas por streaming. Busca-se, neste artigo, analisar a narrativa documental da série Elize Matsunaga: Era uma vez um crime (Netflix/2021) a partir dos dilemas trazidos pela contemporaneidade. Para isso, traça-se um panorama do papel midiático em narrativas sobre crimes reais (MEYER, 1996; BROOKS, 1995; SINGER, 2004) e discute-se a vida espetacularizada na voz da própria ré confessa (SCHWARTZ, 2004; SIBILIA, 2008; GUNNING, 2004) para, finalmente, olhar a estrutura narrativa da série documental (MUNGIOLI, 2017;  ECO, 1989; 1997).

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Bibliographies de l'auteur-e

Tatiana Helich Lopes, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Doutoranda em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. 

Felipe Gomberg, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Professor do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio. Doutor em Comunicação pela PUC-Rio. 

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Publié-e

2023-05-19

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Helich Lopes, T., & Gomberg, F. (2023). O crime como espetáculo na narrativa documental: a série Netflix sobre Elize Matsunaga. Mídia E Cotidiano, 17(2). https://doi.org/10.22409/rmc.v17i2.57783