A roleta interseccional na análise da publicidade: alguns resultados
##plugins.pubIds.doi.readerDisplayName##:
https://doi.org/10.22409/rmc.v16i3.54573Mots-clés:
Publicidade, Consumo, Interseccionalidade, Publicidade contraintuitiva, RepresentaçãoRésumé
Crenshaw (2002) recognizes the place of advertising in the maintenance of stereotypes that marginalize women crossed by different avenues of identity. Thus, we resort to the application of Carrera's (2021) method, the intersectional roulette, to analyze print media advertisements. In this work, we chose the ads published in Veja magazine in 2019 by the telephone operator Vivo, verifying the representations of blackness in these pieces, from the intersectional perspective and counterintuitive advertising (LEITE, 2014). The results point to a predominance of intersections of race, gender, and class, signaling efforts towards more diverse and, therefore, counterintuitive constructions, although subject to criticism.
##plugins.generic.usageStats.downloads##
Références
AKOTIRENE, C. O que é interseccionalidade?. Belo Horizonte: Letramento, 2018.
ALVES, S. Levantamento da Catho mostra que profissionais negros recebem até 34% a
menos que brancos. B9: Brasil, Negócios. 19 nov. 2021. Disponível em: https://bit.ly/3wEWzEt. Acesso em 8 set. 2022.
BRITO, L. C. O crime da miscigenação: a mistura de raças no Brasil escravista e a ameaça à
pureza racial nos Estados Unidos pós-abolição. Revista Brasileira de História. v. 36, n. 72, 2016. Disponível em: https://bit.ly/38xkw8G. Acesso em 4 jan. 2022.
CARRERA, F. Roleta interseccional: proposta metodológica para análises em Comunicação. E-Compós, [S. l.], v. 24, 2021. Disponível em: https://bit.ly/3KGaak7. Acesso em: 18 maio. 2022.
COLLINS, P. H.; BILGE, S. Interseccionalidade. São Paulo: Boitempo, 2021.
CORRÊA, L. G. De corpo presente: o negro na publicidade em revista. 2006. 126f. Dissertação (Mestrado em Comunicação), Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006.
______. G. Intersectionality: A challenge for cultural studies in the 2020s. International Journal of Cultural Studies. 2020.
______.; BERNARDES, M. “Quem tem um não tem nenhum”: solidão e sub-representação de pessoas negras na mídia brasileira. In: CORRÊA, Laura Guimarães (Org.). Vozes negras
em Comunicação: mídia, racismos e violência. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. p. 203-219.
CRENSHAW, K. Mapping the margins: intersectionality, identity, politics and violence against women of color. Stanford Law Review, Stanford, v. 43, p. 1241-99, 1991.
______, K. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial
relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas. v. 10. n. 1. p. 171-188. Florianópolis, 2002.
EDNILSON, R. O amor tem cor? O uso do Facebook como estratégia de letramento racial e
de reexistência. Vozes negras em Comunicação: mídia, racismos e violência, Belo Horizonte: Autêntica, 2019. p. 113-132.
FREYRE, G. O escravo nos anúncios de jornais brasileiros do século XIX. São Paulo: Global Editora, 2012.
HALL, S. Cultura e representação. PUC-Rio: Apicuri, 2016.
KILOMBA, G. Memórias da plantação: Episódios de Racismo Cotidiano.São Paulo: Cobogó, 2019.
LEITE, F. Publicidade contraintuitiva: Inovação no uso de estereótipos na comunicação. Curitba: Appris, 2014.
MBEMBE, A. Crítica da razão negra. São Paulo: n.1 edições, 2018.
MCCRACKEN, Grant. Cultura & consumo: novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e das atividades de consumo. Rio de Janeiro: Mauad, 2010.
MORENO FERNANDES, P. A carne mais barata do mercado na publicidade: Representatividade negra em anúncios publicitários. LÍBERO (FACASPER), v. 47, p. 179-196, 2021b.
______. Onde se cruzam as avenidas identitárias? Aplicação da roleta interseccional na pesquisa em Publicidade. Anais do 44º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 4 a 9 de outubro de 2021, E [recurso eletrônico]: Comunicação e resistência: práticas de liberdade para a cidadania. São Paulo: Intercom, 2021a. v. 1. p. 1-15.
_____. Racismo e invisibilização: Representatividade negra em anúncios de revista. E-Compós, [S. l.], v. 25, 2022. DOI: 10.30962/ec.2384. Disponível em: https://e-compos.emnuvens.com.br/e-compos/article/view/2384. Acesso em: 8 set. 2022.
MOZDENSKI, L. Outvertising: A publicidade fora do armário. Curitiba: Appris, 2020.
MUNANGA, K. Negritude: Usos e Sentidos. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.
PACHECO, A. C. L. Mulher negra: afetividade e solidão. Salvador: Edufba, 2013.
SCHUCMAN, L. V. Entre o “encardido”, o “branco” e o “branquíssimo”: raça, hierarquia e poder na construção de sentido da branquitude paulistana. Tese (Doutorado em Psicologia). Universidade de São Paulo, 2012.
SODRÉ, M. Claros e escuros: Identidade, Povo e Mídia e cotas no Brasil.Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
STEPAN, NL. Eugenia no Brasil, 1917-1940. In: HOCHMAN, G., and ARMUS, D., orgs. Cuidar, controlar, curar: ensaios históricos sobre saúde e doença na América Latina e Caribe [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2004. História e Saúde collection, pp. 330-391.
TRINDADE, E. Publicidade e antirracismo: entre teorias e práticas para uma mudança social necessária. IN: LEITE, F.; BATISTA, L. L. (orgs.). Publicidade antirracista: Reflexões, Caminhos e desafios. São Paulo: ECA USP, 2019.
VELASCO, A.; FEITOSA JR, A.; GRANDIM, F. 11 estados não divulgam dados completos de raça de mortos pela polícia; números disponíveis mostram que mais de 80% das vítimas são negras. G1. Monitor da Violência. 4 mai. 2022. Disponível em: http://glo.bo/3NlRLdG. Acesso em 10 mai. 2022.
##submission.downloads##
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).