A emergência do cartaz nas Jornadas de Junho: excesso de palavras e políticas da escrita insurgente

Autores

  • Rubens Rangel Silva Universidade Federal de Minas Gerais https://orcid.org/0000-0003-1166-3646
  • Bruno Guimarães Martins Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.22409/ppgmc.v12i3.26952

Palavras-chave:

Cartaz, política, dissenso, excesso de palavras

Resumo

No artigo buscaremos compreender a emergência da intensa produção de cartazes que circularam nas manifestações de rua conhecidas como Jornadas de Junho, colocando em prática o exercício da escrita insurgente e sucitando modos excessivos de trazer vocabulários para as cenas coletivas de enunciação. Nos interessa perceber esses cartazes em suas possíveis relações com os sujeitos e os espaços da vida em comum, dando a ver as disputas de sentido, os jogos de poder e as ambiguidades da sociedade. Investigaremos como as práticas de produção e circulação dos cartazes nas Jornadas de Junho contribuíram para que a rua se tornasse mais do que lugar de consumo e fluxos capitalistas, redefinindo o uso e a percepção dos espaços urbanos.

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Biografia do Autor

Rubens Rangel Silva, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorando em Comunicação Social, pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Bruno Guimarães Martins, Universidade Federal de Minas Gerais

Professor do Departamento de Comunicação Social / PPGCom / UFMG.

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Publicado

2018-12-31

Como Citar

Silva, R. R., & Martins, B. G. (2018). A emergência do cartaz nas Jornadas de Junho: excesso de palavras e políticas da escrita insurgente. Mídia E Cotidiano, 12(3), 142-162. https://doi.org/10.22409/ppgmc.v12i3.26952